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ANS define novo cálculo para reajuste de planos de saúde

Em nota, ANS diz que novo Índice de Reajuste dos Planos se baseia na variação das despesas médicas das operadoras nos planos individuais e na inflação

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Planos de saúde: nova metodologia para definir reajustes dos planos de saúde foi publicada hoje (ktsimage/Thinkstock)

Planos de saúde: nova metodologia para definir reajustes dos planos de saúde foi publicada hoje (ktsimage/Thinkstock)

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Sandra Manfrini, do Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de dezembro de 2018 às, 14h51.

Brasília - A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabeleceu uma nova metodologia de cálculo para definir o índice de reajuste dos planos de saúde individuais e familiares. A Resolução Normativa 441, que traz a mudança, está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 20, e, segundo a ANS foi aprovada pela diretoria colegiada nesta semana.

Em nota divulgada nesta quinta-feira, a ANS afirma que o novo Índice de Reajuste dos Planos Individuais (IRPI) se baseia na variação das despesas médicas das operadoras nos planos individuais e na inflação geral da economia, "refletindo assim, a realidade desse segmento".

"Traz ainda outros benefícios, como a redução do tempo entre o período de cálculo e o período de aplicação do reajuste e a transferência da eficiência média das operadoras para os beneficiários, resultando na redução do índice de reajuste", diz a nota do órgão.

De acordo com a ANS, a nova metodologia é fruto de estudos efetuados pelo corpo técnico da agência ao longo dos últimos oito anos e foi discutida amplamente com o setor e a sociedade. A ANS destaca ainda que os dados utilizados para o cálculo são públicos e auditados, o que dá mais transparência e previsibilidade ao índice.

"Esse modelo é um grande passo para a ANS, para os beneficiários de planos de saúde e para o setor regulado. É uma forma mais eficiente e transparente de cálculo e vai refletir com maior exatidão os custos em saúde", avalia o diretor de Normas e Habilitação de Produtos da ANS, Rogério Scarabel, na nota agora divulgada.

Segundo ele, o maior equilíbrio tende a se refletir no valor final pago pelo beneficiário. Mas o diretor lembra que a natureza dos custos do setor não é vinculada a um índice de preços, mas de valor. "O custo final do plano de saúde é impactado por fatores como aumento da frequência de uso e inclusão de novas tecnologias, que não são aferíveis previamente", explica.

Cálculo

O novo cálculo, ainda de acordo com a ANS, combina o Índice de Valor das Despesas Assistenciais (IVDA) com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), retirando-se deste último, o subitem Plano de Saúde.

O IVDA reflete a variação das despesas com atendimento aos beneficiários de planos de saúde, enquanto o IPCA incide sobre custos de outra natureza, como despesas administrativas. Na fórmula, a IVDA terá peso de 80% e o IPCA de 20%.

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