Andressa Mendonça: o MPF revelou que a esposa de Cachoeira está sendo investigada em outros dois inquéritos policiais (José Cruz/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 30 de julho de 2012 às 22h44.
São Paulo - Os procuradores da República, Léa Batista, Marcelo Ribeiro e Daniel Salgado, do Ministério Público Federal (MPF) em Goiás, reagiram com indignação à suposta ameaça de Andressa Mendonça, mulher de Carlinhos Cachoeira, de divulgar um dossiê sobre o juiz da 11a. Vara Federal em Goiás, Alderico Rocha Santos.
Durante entrevista coletiva, nesta segunda, eles adjetivaram a mulher do bicheiro como "mensageira do grupo criminoso", comandado por Carlos Augusto Ramos, em Goiás.
"A ousadia da companheira de Carlinhos Cachoeira, ao chantagear e ofertar vantagem ao juiz federal, somadas às galhofas observadas durante a audiência, mostra o desprezo e a afronta de Carlos Augusto de Almeida Ramos e de pessoas ligadas ao 'capo' do grupo criminoso", disse Daniel Salgado.
Durante entrevista coletiva, a procuradora Léa Batista comentou que a suposta investigação sobre a vida do juiz demonstrou, na prática, que o grupo de Cachoeira "continua ativo", mesmo após a sua prisão.
O MPF revelou que Andressa Mendonça está sendo investigada em outros dois inquéritos policiais pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção no caso da fazenda Santo Luzia, adquirida em Luziânia, no Entorno do DF, para lavar o dinheiro do grupo de Cachoeira.
De acordo com o MPF em Goiás, se for também condenada por corrupção ativa, Andressa Mendonça pegará uma pena de 22 anos de prisão.