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Anastasia pede apoio da Força Nacional para quarta-feira

Integrantes da Força Nacional de Segurança chegaram nesta terça-feira a Belo Horizonte para atuar no controle das manifestações que são realizadas na cidade

O apoio da tropa nacional foi solicitado pelo governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), durante encontro pela manhã com a presidente Dilma Rousseff (REUTERS/Pedro Vilela)
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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2013 às 23h39.

Belo Horizonte - Integrantes da Força Nacional de Segurança chegaram nesta terça-feira, 18, a Belo Horizonte para atuar no controle das manifestações na cidade. Desde sábado, 15, já ocorreram três protestos na capital e outros dois já estão planejados para quinta-feira, 20, e sábado, 22.

O apoio da tropa nacional foi solicitado pelo governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), durante encontro pela manhã com a presidente Dilma Rousseff, que enviou 150 homens para auxiliar a Polícia Militar (PM) durante os atos.

A informação da chegada do reforço foi confirmada pelo governo mineiro na noite desta terça.

"É um gesto simbólico, que demonstra o apoio da União ao esforço que Minas vem fazendo para garantir a segurança da população e dos próprios manifestantes.Trata-se de uma força especializada, bem treinada, que vai se somar ao nosso contingente nas ações para que as manifestações em Belo Horizonte transcorram de forma pacífica e ordeira", afirmou o comandante da PM mineira, coronal Márcio Sant'Ana.

Nesta terça, enquanto os homens da Força Nacional de Segurança chegavam à capital, estudantes voltavam a fechar o trânsito em passeata da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) até a Praça Sete de Setembro, no Centro da cidade. Segundo a PM, aproximadamente 4 mil pessoas se concentraram no local e não houve registro de problemas.

A polícia também registrou protesto em Contagem, na região metropolitana da capital, com cerca de 200 pessoas que seguiram para Belo Horizonte para se reunirem aos demais manifestantes.

Na segunda-feira, 17, cerca de 30 mil pessoas participaram de protesto na capital e parte dos manifestantes entrou em confronto com a polícia duas vezes. Três pessoas foram presas e ao menos quatro precisaram de atendimento médico. Nenhum militar foi ferido. A PM informou que vai apurar denúncias de abusos de integrantes da corporação durante os tumultos.

Em vídeos postados na internet, dois militares aparecem debochando do estudante Gustavo Magalhães Justino, de 18 anos, que caiu de um viaduto em meio ao protesto e sofreu uma fratura na queda. Quando é solicitada ajuda para o jovem, um dos policiais diz que "ele não estava rezando", enquanto outra diz que o jovem "estava aqui na confusão".


Segundo o chefe de Comunicação da PM mineira, tenente-coronel Alberto Luiz, os policiais podem ser punidos por omissão de socorro. Segundo a PM, também será apurada a conduta de um militar que agrediu a estudante Sabrina Valente, de 23. Imagens também divulgadas na internet mostram ela levando uma porretada na cabeça ao pedir ajuda para Justino. Ela foi atendida com o rosto completamente ensanguentado, mas já foi liberada.

Paz

Em pronunciamento, Anastasia (PSDB) afirmou que ordenou "pessoalmente ao comando das nossas forças de segurança pública que não meçam esforços para que estes atos públicos ocorram sempre de maneira pacífica".

"É inadmissível que alguns poucos instiguem a violência e se transformem no rosto e na imagem dos milhares de cidadãos que se manifestam pacificamente em várias cidades do país", declarou o governador, que não respondeu nenhuma pergunta sobre a questão.

Atualizada às 23h39

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Belo Horizonte - Integrantes da Força Nacional de Segurança chegaram nesta terça-feira, 18, a Belo Horizonte para atuar no controle das manifestações na cidade. Desde sábado, 15, já ocorreram três protestos na capital e outros dois já estão planejados para quinta-feira, 20, e sábado, 22.

O apoio da tropa nacional foi solicitado pelo governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), durante encontro pela manhã com a presidente Dilma Rousseff, que enviou 150 homens para auxiliar a Polícia Militar (PM) durante os atos.

A informação da chegada do reforço foi confirmada pelo governo mineiro na noite desta terça.

"É um gesto simbólico, que demonstra o apoio da União ao esforço que Minas vem fazendo para garantir a segurança da população e dos próprios manifestantes.Trata-se de uma força especializada, bem treinada, que vai se somar ao nosso contingente nas ações para que as manifestações em Belo Horizonte transcorram de forma pacífica e ordeira", afirmou o comandante da PM mineira, coronal Márcio Sant'Ana.

Nesta terça, enquanto os homens da Força Nacional de Segurança chegavam à capital, estudantes voltavam a fechar o trânsito em passeata da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) até a Praça Sete de Setembro, no Centro da cidade. Segundo a PM, aproximadamente 4 mil pessoas se concentraram no local e não houve registro de problemas.

A polícia também registrou protesto em Contagem, na região metropolitana da capital, com cerca de 200 pessoas que seguiram para Belo Horizonte para se reunirem aos demais manifestantes.

Na segunda-feira, 17, cerca de 30 mil pessoas participaram de protesto na capital e parte dos manifestantes entrou em confronto com a polícia duas vezes. Três pessoas foram presas e ao menos quatro precisaram de atendimento médico. Nenhum militar foi ferido. A PM informou que vai apurar denúncias de abusos de integrantes da corporação durante os tumultos.

Em vídeos postados na internet, dois militares aparecem debochando do estudante Gustavo Magalhães Justino, de 18 anos, que caiu de um viaduto em meio ao protesto e sofreu uma fratura na queda. Quando é solicitada ajuda para o jovem, um dos policiais diz que "ele não estava rezando", enquanto outra diz que o jovem "estava aqui na confusão".


Segundo o chefe de Comunicação da PM mineira, tenente-coronel Alberto Luiz, os policiais podem ser punidos por omissão de socorro. Segundo a PM, também será apurada a conduta de um militar que agrediu a estudante Sabrina Valente, de 23. Imagens também divulgadas na internet mostram ela levando uma porretada na cabeça ao pedir ajuda para Justino. Ela foi atendida com o rosto completamente ensanguentado, mas já foi liberada.

Paz

Em pronunciamento, Anastasia (PSDB) afirmou que ordenou "pessoalmente ao comando das nossas forças de segurança pública que não meçam esforços para que estes atos públicos ocorram sempre de maneira pacífica".

"É inadmissível que alguns poucos instiguem a violência e se transformem no rosto e na imagem dos milhares de cidadãos que se manifestam pacificamente em várias cidades do país", declarou o governador, que não respondeu nenhuma pergunta sobre a questão.

Atualizada às 23h39

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