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ÀS SETE - Advogados de Michel Temer estudam pedir a suspeição do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para evitar novas ações contra o presidente

Rodrigo Janot: o presidente estuda pedir a suspeição do procurador-geral (Adriano Machado/Reuters)
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EXAME Hoje

Publicado em 7 de agosto de 2017 às 06h11.

Última atualização em 7 de agosto de 2017 às 08h36.

Amazonino e Braga

Os candidatos Amazonino Mendes (PDT) e Eduardo Braga (PMDB) vão para o segundo turno das eleições suplementares para governador do Amazonas . Com 99,64% das urnas apuradas, Mendes liderava com 38,79% dos votos, contra 25,27% de Braga. Rebecca Garcia (PP), ficou em terceiro lugar, com 18,08%, seguida por José Ricardo (PT), com 12,2%. A disputa é por um mandato-tampão após a cassação do ex-governador José Melo (PROS). O segundo turno está marcado para o dia 27 de agosto.

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A Previdência em pauta

O presidente Michel Temer discutiu neste domingo com ministros e com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), a pauta econômica de votações do governo no Congresso. O encontro ocorreu no Palácio do Planalto e durou cerca de quatro horas. Temer quis sondar com quantos votos poderia contar para aprovar a reforma da Previdência e adiantar outras pautas, como pontos da reforma tributária, depois de enterrar a denúncia contra ele por corrupção passiva na Câmara.

Janot sob ataque

Os advogados de Michel Temer estudam pedir a suspeição do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para evitar novas ações contra o presidente, informa o jornal Folha de S. Paulo. A iniciativa ainda não foi definida, mas deve seguir adiante, segundo o jornal, a não ser que Janot envie sinais de estar disposto a um armistício. O plano é reunir fatos que mostrariam falta de isenção de Janot para investigar Temer, como dar crédito à famosa gravação de Joesley Batista sem pedir perícia, ou de ter se reunido com parlamentares do PSOL semanas antes da votação da denúncia contra Temer ser votada na Câmara. Janot, que fica no cargo até setembro, afirmou que, se tiver material, enviará novas “flechas” contra o presidente. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, afirmou que Janot “perdeu todas as condições de equilíbrio para continuar exercendo o cargo”.

Acre sob ataque

A Secretaria de Segurança Pública do Acre informou que 26 pessoas foram presas no fim de semana após ataques pelo estado em represália ao bloqueio de sinais telefônicos no Complexo Penitenciário Francisco D’Oliveira Conde. Na noite de sábado e na manha de domingo foram identificados dez focos de incêndio, dos quais cinco contra ônibus. A Secretaria ainda afirmou que o policiamento foi reforçado nos presídios do Estados e 22 presos foram enviados para o Regime Disciplinar Diferenciado. O Batalhão de Operações Especiais invadiu o complexo penitenciário.

Militares se rebelam

Um grupo de militares do Forte Paramacay, no estado de Carabobo, promoveu um levante neste domingo contra o governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro. Os militares acabaram rendido por outros membros das Forças Armadas, de acordo com Diosdado Cabello, integrante da Assembleia Nacional e homem forte do governo chavista. Em um vídeo divulgado na internet, um grupo de aproximadamente 20 homens usando uniformes militares e armados acompanham um líder identificado como capitão Juan Caguaripano. “Nos unimos hoje mais do que nunca com o bravo povo da Venezuela para reconhecer a tirania assassina de Nicolás Maduro”, afirma Caguaripano. O ataque terminou com um morto e um ferido. Os “terroristas” foram detidos, segundo Cabello.

Israel e Al Jazeera

Israel anunciou neste domingo que pretende fechar o escritório da rede de TV catarina Al Jazeera, acusada pelo Ministério das Comunicações de “incitara” a violência. O ministério deve pedir a anulação das credencias dos jornalistas e o fim das ligações de cabo e satélite da emissora. A emissora, que há anos é acusada pelo governo de parcialidade na cobertura do conflito com os palestino, afirmou que vai levar o caso à Justiça. Israel se soma, assim, a um grupo de países da pesada (Arábia Saudita, Emirados Árabes, Bahrein e Egito) que rompeu com o Catar em junho acusando país de “sustentar” o terrorismo e pediram o fechamento da emissora. A Organização das Nações Unidas considera o pedido como inaceitável.

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