São Paulo – O sistema Alto Tietê pode ser o primeiro a ficar seco no estado de São Paulo. Nesta terça-feira, o sistema armazenava 4,6% da sua capacidade, enquanto o sistema Cantareira tinha 7,7%.
De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, será preciso chover acima da média histórica do mês de dezembro para que o Alto Tietê não entre em colapso. Segundo o jornal, o sistema pode esgotar em janeiro.
Os dados de armazenamento dos últimos meses mostram que o sistema Alto Tietê tem tido uma queda contínua no nível da água. Em agosto, o sistema armazenava 19,1% de sua capacidade.
Já o sistema Cantareira teve uma leve oscilação. De outubro para novembro, subiu de 5,3% para 11,4%.
O sistema Alto Tietê abastece 4,5 milhões de pessoas na região leste da Grande São Paulo.
Apesar de o nível na água no Alto Tietê estar mais baixo, a Sabesp tem dado mais destaque para a situação no sistema Cantareira.
Conta de água
A Sabesp afirma que cresceu o número de pessoas que conseguiram bônus na conta de água devido à redução no consumo.
Segundo a companhia, 53% dos consumidores diminuíram o consumo em no mínimo 20%, e foram beneficiados com o desconto. Em outubro esse percentual era de 50% e, em setembro, de 49%, afirma a empresa.
Ainda segundo a Sabesp, a adesão dos moradores resultou na economia de 4.100 litros de água por segundo, volume suficiente para abastecer 1,2 milhão de pessoas.
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1. Desperdício
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1/23 (Pedro França/Agência Senado)
São Paulo - De toda água tratada em 23% das grandes cidades do Brasil, mais da metade é perdida antes de chegar às torneiras das residências ou empresas. É o que mostra levantamento feito com base no Ranking do Saneamento, feito pela ONG Trata Brasil com base em números de 2012 divulgados pelo Ministério das Cidades. Em São Paulo, que vive a pior crise hídrica de sua história, 36% da água tratada se perde pelo caminho. “Dentro desse número, você tem vazamentos, que é a maior parte, ligações clandestinas e roubo de água”, afirma Edson Carlos, presidente da instituição. Porto Velho (RO) lidera em índice de perdas. Por lá, 70% da água tratada não chega até o consumidor. “Índices acima de 50% sinalizam uma rede totalmente fora de controle. É um descaso total”, afirma o especialista. Além da falta de água para a população, esta postura de má gestão influencia também o faturamento das empresas responsáveis pelo tratamento de água e esgoto. A Trata Brasil estima que a redução em 10% do volume de água perdido todos os anos renderia mais de 1,3 bilhão de reais para as 100 maiores cidades do Brasil. A solução, segundo o especialista, vai desde o mapeamento de possíveis vazamentos no sistema de abastecimento até medidas simples como controle da vazão.
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2. Porto Velho (RO) - 70,68% de perdas
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2/23 (Filipux/Wikimedia)
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3. Macapá (AP) - 69,44% de perdas
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3/23 (Jorge Junior/ Secom Amapá)
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4. Cuiabá (MT) - 67,44% de perdas
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4/23 (Wikimedia Commons)
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5. Maceió (AL) - 64,29% de perdas
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5/23 (Divulgação / Christian Knepper)
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6. Jaboatão dos Guararapes (PE) - 62,97% de perdas
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6/23 (Wikimedia Commons)
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7. Rio Branco (AC) - 62,47% de perdas
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7/23 (Embratur)
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8. Varzea Grande (MT) - 62,13% de perdas
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8/23 (Matheus Hidalgo/Wikimedia Commons)
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9. Mossoró (RN) - 59,93% de perdas
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9/23 (Wikimedia Commons)
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10. Recife (PE) - 59,85% de perdas
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10/23 (REUTERS/Dominic Ebenbichle)
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11. Aracaju (SE) - 57,58% de perdas
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11/23 (Divulgação / André Moreira)
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12. Natal (RN) - 57,16% de perdas
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12/23 (Divulgação/Embratur)
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13. Boa Vista (RR) - 54,99% de perdas
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13/23 (Embratur/Fotos Públicas)
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14. Teresina (PI) - 54,76% de perdas
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14/23 (Embratur/Fotos Públicas)
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15. Canoas (RS) - 54,38% de perdas
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15/23 (Divulgação)
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16. Paulista (PE) - 54.04%
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16/23 (Wagner de Lima/ Wikimedia Commons)
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17. Ananindeua (PA) - 53,02% de perdas
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17/23 (Hallel/Wikimedia Commons)
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18. Cariacica (ES) - 52,99% de perdas
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18/23 (Lucas Calazans/ Divulgação/Perfil do Facebook de Cariacica)
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19. São Vicente (SP) - 52,39% de perdas
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19/23 (Fabio Luiz/Wikimedia Commons)
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20. Bauru (SP) - 52,51% de perdas
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20/23 (Wikimedia Commons)
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21. Caruaru (PE) - 51,50% de perdas
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21/23 (Leo Caldas/EXAME.com)
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22. Olinda (PE) - 50,97% de perdas
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22/23 (Jan Ribeiro/Pref.Olinda)
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23. Salvador (BA) - 50,37% de perdas
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23/23 (Camila Souza/GOVBA)