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Alto Tietê pode ser o primeiro a ficar seco em São Paulo

Alto Tietê armazena 4,6% da sua capacidade, enquanto o sistema Cantareira tem 7,7%; segundo jornal, será preciso chover acima da média para que evitar colapso.


	Reservatório do Sistema Cantareira, em São Paulo
 (Fernando Carvalho/Fotos Públicas)

Reservatório do Sistema Cantareira, em São Paulo (Fernando Carvalho/Fotos Públicas)

Mariana Desidério

Mariana Desidério

Publicado em 9 de dezembro de 2014 às 08h31.

São Paulo – O sistema Alto Tietê pode ser o primeiro a ficar seco no estado de São Paulo. Nesta terça-feira, o sistema armazenava 4,6% da sua capacidade, enquanto o sistema Cantareira tinha 7,7%.

De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, será preciso chover acima da média histórica do mês de dezembro para que o Alto Tietê não entre em colapso. Segundo o jornal, o sistema pode esgotar em janeiro.

Os dados de armazenamento dos últimos meses mostram que o sistema Alto Tietê tem tido uma queda contínua no nível da água. Em agosto, o sistema armazenava 19,1% de sua capacidade.

Já o sistema Cantareira teve uma leve oscilação. De outubro para novembro, subiu de 5,3% para 11,4%.

O sistema Alto Tietê abastece 4,5 milhões de pessoas na região leste da Grande São Paulo.

Apesar de o nível na água no Alto Tietê estar mais baixo, a Sabesp tem dado mais destaque para a situação no sistema Cantareira.

Conta de água

A Sabesp afirma que cresceu o número de pessoas que conseguiram bônus na conta de água devido à redução no consumo.

Segundo a companhia, 53% dos consumidores diminuíram o consumo em no mínimo 20%, e foram beneficiados com o desconto. Em outubro esse percentual era de 50% e, em setembro, de 49%, afirma a empresa.

Ainda segundo a Sabesp, a adesão dos moradores resultou na economia de 4.100 litros de água por segundo, volume suficiente para abastecer 1,2 milhão de pessoas. 

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