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Macri anuncia congelamento de preços; alta de 10 centavos no diesel; governo quer 106 bi...

Mauricio Macri: Presidente da Argentina anunciou uma série de medidas para conter a inflação galopante e reativar o consumo no país (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2019 às 07h15.

Última atualização em 18 de abril de 2019 às 07h25.

Governo quer 106 bi
O leilão de excedente da área petrolífera da cessão onerosa terá bônus de assinatura de 106 bilhões de reais, disse na quarta-feira, 17, o ministro da Economia, Paulo Guedes, após reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). O valor definido pelo governo veio em linha com estimativas que já estavam circulando, de arrecadação de cerca de 100 bilhões de reais no certame. No leilão, previsto para 28 de outubro, as companhias vencedoras têm que pagar um bônus de assinatura ao governo. Em certames do pré-sal, em regime de partilha da produção, ganha o leilão aquele consórcio ou empresa que ofertar o maior volume de óleo ao governo.

Alta de 10 centavos no diesel
Durante coletiva na noite desta quarta-feira, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, anunciou reajuste de R$0,10 por litro do óleo diesel. Com a alta, o litro do combustível passa para R$2,2470 nas distribuidoras a partir de hoje. Segundo Castello Branco, a variação mínima do preço será de 4,518% e a máxima de 5,147% nos 35 pontos de venda no Brasil. O preço estabelecido pela estatal representa, em média, 54% do preço do diesel nos postos de serviço. Ele avisou ainda que a estatal terá uma nova forma de divulgar os reajustes, como reais por litro e não como porcentual, e que estes serão flexibilizados para “quando achar importante ter” — sem definir a periodicidade. Atualmente, eles são feitos com um intervalo de pelo menos quinze dias.

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100 Mais influentes do mundo
A revista americana Time elegeu o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo em 2019. Bolsonaro é o único brasileiro na lista, divulgada nesta quarta-feira, 17. O texto é assinado pelo cientista político Ian Bremmer, da consultoria Eurasia Group, que colabora para a Time. Bolsonaro é definido pela revista como um “personagem complexo”. Por um lado, o presidente é apresentado como “a melhor chance em uma geração de promulgar reformas econômicas capazes de conter o déficit crescente”. Por outro, é “garoto-propaganda de uma masculinidade tóxica e um ultraconservador homofóbico com a intenção de travar uma guerra cultural e talvez reverter os avanços do Brasil em atacar as mudanças climáticas”. Em seu relato, Bremmer faz um elogio ao Brasil. Diz que o “apetite por controvérsia” de Bolsonaro não é capaz de ocultar o fato de que o país tem “instituições que poderão limitar o bem e o mal que ele poderá fazer”.

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Moro autoriza Força Nacional em protestos
Dias antes de protestos convocados, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, a pedido do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), autorizou o emprego da Força Nacional de Segurança Pública na região da Praça dos Três Poderes e da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para coibir possíveis manifestações por um período de 33 dias e proteger o patrimônio nacional. De acordo com a publicação no Diário Oficial da União, a partir desta quarta-feira, 17, a Força poderá ser acionada para “preservação da ordem pública”. Na semana que vem, em celebração e memória do Dia do Índio, foi convocada na capital federal uma marcha, a qual o presidente Jair Bolsonaro se referiu como “encontrão de índio” e disse sobrará para o contribuinte pagar os custos.

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Fábio Carvalho conclui compra do Grupo Abril
Acaba de ser concluída, nesta quarta feira, 17 de abril, a aquisição do Grupo Abril pela empresa Cavalry Investimentos, de propriedade do empresário Fábio Carvalho. O negócio foi fechado tendo como base um contrato de compra e venda assinado por Carvalho com a família Civita, fundadora e até então controladora do grupo, no dia 20 de dezembro de 2018. Com o fechamento do negócio, a família Civita deixa o controle e a administração do grupo composto por 23 empresas. Carvalho se torna o novo proprietário e presidente executivo do grupo, assumindo a condução do processo de recuperação das empresas. “Após um processo longo para a conclusão de uma transação muito complexa, as energias agora se focam nos desafios da reestruturação do grupo. Temos muita confiança nos méritos do grupo e na nossa visão para a trajetória de sucesso da Abril”, diz Carvalho. Com a aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), a próxima etapa é uma assembleia no dia 28 de maio para a apresentação do plano de recuperação aos credores da empresa.

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Guedes pode antecipar recursos do pré-sal
Tentando reunir apoio dos governadores e prefeitos para a reforma da Previdência, o ministro da Economia Paulo Guedes indicou que o governo poderia adiantar o repasse dos recursos que serão recebidos com o leilão do petróleo e pré-sal, marcado para outubro, para os municípios e estados se existir indícios de que a reforma será aprovada. “Estamos falando de, no mínimo, R$ 4 bilhões podendo chegar a R$ 6 bilhões”, afirmou o ministro em reunião com senadores nesta quarta-feira, 17. Guedes condicionou esses movimentos a uma garantia de que as reformas que o governo espera fazer aconteçam. Sem elas, de acordo com o ministro, a União, que “também está em dificuldades”, não conseguiria ajudar os estados e municípios. “Estamos estudando isso e já guardando recursos da cessão onerosa para liberar caso a coisa indique que será tudo aprovado”, disse.

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Morte e internação no Peru
Pedro Pablo Kuczynski, ex-presidente peruano conhecido como PPK, foi hospitalizado nesta quarta-feira, 17, após uma crise de pressão alta. O político de 80 anos está cumprindo prisão preventiva e é investigado pelo crime de lavagem de dinheiro no escândalo de corrupção da empreiteira brasileira Odebrecht. A Justiça o acusa de ter favorecido a empresa quando era ministro da Economia entre 2001 e 2006. O Peru é um dos países mais afetados pelos casos de corrupção envolvendo a Odebrecht, que já admitiu ter pagado quase 30 milhões de dólares em subornos ao longo de três gestões peruanas. Alejandro Toledo, que presidiu o país entre 2001 e 2006, fugiu para os Estados Unidos. O ex-presidente Ollanta Humala, cujo mandato foi de 2011 a 2016, ficou preso um ano e agora responde ao processo em liberdade. Alan García, que presidiu o Peru entre 2006 e 2011, também era investigado e se suicidou nesta quarta-feira após saber de seu pedido de prisão preliminar.
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EUA na guerra do Iêmen
O presidente norte-americano, Donald Trump, vetou uma resolução aprovada pelo Congresso para que os Estados Unidos retirassem o apoio militar que oferecem à Arábia Saudita na guerra do Iêmen. “Esta resolução é uma tentativa perigosa e desnecessária de debilitar minhas autoridades constitucionais, pondo em perigo as vidas de cidadãos americanos e de valentes militares, tanto hoje como no futuro”, disse Trump ao vetar a medida. Essa é a segunda vez que Trump veta uma medida do Congresso em seus mais de dois anos na Casa Branca, depois que no mês passado já tinha derrubado a resolução do Legislativo contra a emergência nacional que declarou para construir o muro na fronteira com o México. No caso da resolução sobre o Iêmen, a Câmara dos Representantes aprovou a medida no início do mês por 245 votos a favor e 175 contra, enquanto o Senado havia feito o mesmo semanas antes, por 54 votos a favor e 46 contra. Em ambos casos, as votações seriam insuficientes para reverter o veto de Trump, já que requereriam dois terços dos votos.

Macri anuncia congelamento de preços
O governo da Argentina anunciou nesta quarta-feira, 17, uma série de medidas com o objetivo de conter a inflação galopante e reativar o consumo no país, em meio a uma crise que compromete seriamente as probabilidades de reeleição do presidente Mauricio Macri. “As medidas principais que estamos lançando são fruto de um acordo com empresas líderes para manter por ao menos seis meses os preços de 60 produtos essenciais e o não aumento de tarifas de serviços públicos para este ano”, informou o governo por meio de um comunicado. Na terça-feira, o Banco Central argentino anunciou que vai congelar a banda de câmbio que estabelece o limite para sua intervenção. As medidas foram anunciadas semanas depois de ter sido registrado um aumento na pobreza no país no último ano como resultado da alta inflação – que só em março foi de 4,7% – e da queda da atividade econômica. Em 12 meses, o índice já acumula alta de 54%.

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