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Alessandro Teixeira não confirma futuro cargo em Ministério

Apesar da negativa, presidente da Apex-Brasil defende criação do Ministério da Micro e Pequena Empresa

apex (Alexandre Battibugli/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2014 às 14h24.

São Paulo - O presidente da Apex-Brasil, Alessandro Teixeira, minimizou as especulações de que vai ganhar um ministério no governo Dilma Rousseff. Em entrevista a EXAME.com, Teixeira negou que algum convite tenha sido feito, mesmo que informalmente. "Não sou candidato a nada, estou muito contente no que faço, não tenho porque estar pleiteando nenhum cargo", disse Teixeira.

"Vim do setor privado, mudei porque não agüentava mais, no almoço de domingo, ouvir minha família (que trabalha na iniciativa privada) falar mal do governo", comentou Teixeira, que participou do Fórum Exame de Sustentabilidade 2010, realizado nesta quarta-feira (10/11), em São Paulo. Atual presidente da Apex, Teixeira integra a equipe de transição do governo Dilma Rousseff e é cotado para ser ministro da Micro e Pequena Empresa.

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Exportações

Para o desenvolvimento das exportações no Brasil, Teixeira aposta em políticas para as pequenas e médias empresas e em uma política industrial. O presidente da Apex defendeu a criação do Ministério da Micro e Pequena Empresa. Atualmente, o Brasil possui cerca de cinco milhões de micro e pequenas empresas, segundo a Apex - cerca de 80% do público da agência é composto por essas companhias. "Essas empresas precisam de uma política direcionada, forte, consistente", disse Teixeira.

O presidente da agência destacou que o Brasil precisa fortalecer sua política industrial para melhorar a produtividade das empresas, dar sustentabilidade de longo prazo e também definir as questões ambientais e de responsabilidade social. "A construção de uma política industrial, tecnológica e de comércio exterior cada vez mais forte e de acordo com o que a indústria precisa é primordial para a gente ganhar competitividade", disse.

O presidente destacou que vários setores da economia brasileira tem sua competitividade ligada ao câmbio. "Não estou dizendo que isso é ruim, mas nós não podemos deixar em um setor da economia o único fator de competitividade ser o câmbio", disse.

Em alguns setores da economia brasileira a competitividade já está na qualidade, como em carnes e calçados, que investiram em tecnologia, segundo Teixeira. Quanto mais intensivo o investimento em tecnologia e a agregação de valor, menos o setor sofre com o câmbio. Uma das ações da Apex para auxiliar as empresas a exportar é aumentar as ações de marketing e realizar feiras. A agência organiza 900 eventos internacionais.

EXAME TV: Assista à entrevista com Alessandro Teixeira

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