Aldo diz que país precisa melhorar telecomunicações até a Copa
Rebelo comentou que aceita e responde a críticas ao país na organização da competição, mas não compartilha do sentimento de pessimismo sobre a capacidade do Brasil
Da Redação
Publicado em 28 de março de 2012 às 23h34.
São Paulo - A má qualidade dos serviços de telecomunicações foi citada pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, nesta quarta-feira, como um dos principais problemas a serem enfrentados pelo país para a realização da Copa do Mundo de 2014.
"Evidente que nós não temos hoje nessa área um serviço satisfatório. Não há um serviço de qualidade, mas o governo brasileiro vai assegurar que até a Copa do Mundo de 2014 tenhamos um sistema de telecomunições instalado", afirmou o ministro durante audiência da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados.
O ministro disse ainda que não tinha sido informado da mudança promovida pela Fifa na organização da Copa do Mundo, incluindo todo seu comitê executivo no órgão organizador do evento.
"Eu vou analisar com prudência e mais tempo para me pronunciar sobre isso", limitou-se a dizer o ministro quando questionado sobre a mudança pelo deputado Romário (PSB-RJ).
Rebelo comentou que aceita e responde a críticas ao país na organização da competição, mas não compartilha do sentimento de pessimismo sobre a capacidade do Brasil.
"Eu separo esse direito e exercício próprio da democracia (que é a crítica) de outro sentimento do qual não partilho que é o sentimento da descrença, do pessimismo diante das nossas possibilidades", afirmou.
Ele rebateu uma crítica recorrente sobre a construção de estádios em cidades que depois da Copa do Mundo terão poucos jogos de futebol para abrigar, ou pouco uso para outras atividades, transformando-os em obras conhecidas como "elefantes brancos".
"Não temos elefantes no Brasil, nem brancos e nem pardos...Acham que uma construtora ia pegar 400 milhões de reais no BNDES e ter prejuízo?", questionou Rebelo.
Na avaliação dele, o eixo Rio-São Paulo absorve atualmente quase todos os eventos de negócios e shows internacionais e, por isso, a construção de arenas em outros lugares do país contribuirá para uma mudança dessa rotina.
Bebidas nos estádios
Rebelo voltou a dizer, após a audiência pública, que no entendimento do governo a simples suspensão do artigo do Estatuto do Torcedor que impede a venda de bebidas alcoólicas nos estádios autoriza nacionalmente o comércio desses produtos nas arenas durante a Copa do Mundo.
A polêmica sobre esse ponto da Lei Geral da Copa, que será votada nesta quarta no plenário da Câmara, teve início depois que o governo mudou sua posição nas negociações sobre o tema e passou a defender um texto menos detalhado para a autorização da venda de bebidas nos estádios.
Segundo ele, a Fifa não reclamou desse novo formato apoiado pelo governo para regular esse comércio durante o campeonato mundial.
São Paulo - A má qualidade dos serviços de telecomunicações foi citada pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, nesta quarta-feira, como um dos principais problemas a serem enfrentados pelo país para a realização da Copa do Mundo de 2014.
"Evidente que nós não temos hoje nessa área um serviço satisfatório. Não há um serviço de qualidade, mas o governo brasileiro vai assegurar que até a Copa do Mundo de 2014 tenhamos um sistema de telecomunições instalado", afirmou o ministro durante audiência da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados.
O ministro disse ainda que não tinha sido informado da mudança promovida pela Fifa na organização da Copa do Mundo, incluindo todo seu comitê executivo no órgão organizador do evento.
"Eu vou analisar com prudência e mais tempo para me pronunciar sobre isso", limitou-se a dizer o ministro quando questionado sobre a mudança pelo deputado Romário (PSB-RJ).
Rebelo comentou que aceita e responde a críticas ao país na organização da competição, mas não compartilha do sentimento de pessimismo sobre a capacidade do Brasil.
"Eu separo esse direito e exercício próprio da democracia (que é a crítica) de outro sentimento do qual não partilho que é o sentimento da descrença, do pessimismo diante das nossas possibilidades", afirmou.
Ele rebateu uma crítica recorrente sobre a construção de estádios em cidades que depois da Copa do Mundo terão poucos jogos de futebol para abrigar, ou pouco uso para outras atividades, transformando-os em obras conhecidas como "elefantes brancos".
"Não temos elefantes no Brasil, nem brancos e nem pardos...Acham que uma construtora ia pegar 400 milhões de reais no BNDES e ter prejuízo?", questionou Rebelo.
Na avaliação dele, o eixo Rio-São Paulo absorve atualmente quase todos os eventos de negócios e shows internacionais e, por isso, a construção de arenas em outros lugares do país contribuirá para uma mudança dessa rotina.
Bebidas nos estádios
Rebelo voltou a dizer, após a audiência pública, que no entendimento do governo a simples suspensão do artigo do Estatuto do Torcedor que impede a venda de bebidas alcoólicas nos estádios autoriza nacionalmente o comércio desses produtos nas arenas durante a Copa do Mundo.
A polêmica sobre esse ponto da Lei Geral da Copa, que será votada nesta quarta no plenário da Câmara, teve início depois que o governo mudou sua posição nas negociações sobre o tema e passou a defender um texto menos detalhado para a autorização da venda de bebidas nos estádios.
Segundo ele, a Fifa não reclamou desse novo formato apoiado pelo governo para regular esse comércio durante o campeonato mundial.