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Alckmin é oficializado candidato do PSDB com 288 votos "sim" e 1 "não"

Convenção aprovou também a coligação com o PP, DEM, PR, Solidariedade, PRB, PSD, PTB e PPS, além da candidata a vice Ana Amélia

Candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin: ausência marcante no evento foi a do último candidato a presidente pelo PSDB, senador Aécio Neves (Campanha Geraldo Alckmin/Divulgação)

Candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin: ausência marcante no evento foi a do último candidato a presidente pelo PSDB, senador Aécio Neves (Campanha Geraldo Alckmin/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de agosto de 2018 às 14h49.

Última atualização em 4 de agosto de 2018 às 15h27.

Brasília - O PSDB oficializou a candidatura de Geraldo Alckmin para a Presidência da República neste sábado, 4, na Convenção Nacional do partido, em Brasília. Dos 290 delegados do partido que votaram, 288 foram a favor da indicação do tucano para concorrer ao Planalto em outubro. Houve uma abstenção e um voto contrário.

A convenção aprovou também a coligação com o PP, DEM, PR, Solidariedade, PRB, PSD, PTB e PPS, além da candidata a vice-presidente, senadora Ana Amélia (PP-RS). O locutor do evento PSDB não divulgou a votação em relação a essas duas definições.

Na convenção tucana, entre todos os presidentes de partidos do Centrão, o único presente foi ACM Neto, do DEM. Roberto Jefferson, Valdemar Costa Neto e Ciro Nogueira, apesar de citados, não estavam presentes. Alckmin esteve, horas antes do evento, nas convenções nacionais do PR e do PPS, cujo presidente, Roberto Freire, também compareceu à convenção tucana.

Uma ausência marcante foi a do último candidato a presidente pelo PSDB, senador Aécio Neves (PSDB-MG), réu no Supremo Tribunal Federal (STF) no processo em que foi flagrado pedindo R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, do grupo J&F.

Com a presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, os líderes tucanos procuraram enaltecer a todo momento a vice na chapa tucana, senadora Ana Amélia (PP-RS).

"Todos queríamos Ana Amélia representando todas nós, mulheres de fibras, mulheres de respeito. Geraldo e Ana Amélia que vão construir uma campanha respeitosa, positiva. O meu Rio Grande do Sul agradece. Esse enorme Brasil vai ter o Rio Grande do Sul na chapa da presidência", disse a deputada federal Yeda Crusius (PSDB-RS). Uma caravana de senhoras do PSDB Mulher veio do Pará e também celebrou a indicação de Ana Amélia para vice.

O candidato do PSDB ao governo de São Paulo, João Doria, também subiu ao palco para pedir votos para Alckmin. "Ele (Alckmin) é o candidato que vai ajudar o Brasil e fará a grande transformação do País. Deus estará a favor de vocês. Viva Geraldo Alckmin e Ana Amélia" disse Doria.

Já o senador José Serra (PSDB-SP) lembrou que, dos fundadores do partido, só restaram dois. "Eu e Fernando Henrique Cardoso", disse. "Geraldo, temos de retomar a questão do parlamentarismo. Como nosso comandante, você tem de empunhar essa bandeira", pediu o paulista.

Ao convocar Serra para falar no palco, o mestre de cerimônias destacou que o senador combateu o "cartel de medicamentos". Atualmente, o partido é investigado por supostos cartéis no metrô e na construção do Rodoanel.

No ato de convenção, os tucanos convocaram um repentista cearense que rimou em homenagem a Geraldo Alckmin. "Geraldo foi testado e aprovado e é o mais preparado para governar o Brasil Quero saldar Ana Amélia com amor e carinho, correta por natureza e fiel como passarinho", entoou. A campanha tucana tem tido dificuldade de crescer, principalmente, na região Nordeste.

Também houve uma série de menções à família, à segurança e à fé. Em dado momento, pouco antes da chegada de Alckmin, o locutor do evento pediu uma salva de palmas para Jesus, e o publico aplaudiu.

Na convenção do PR, Alckmin havia dito que chapa que uniu os dois partidos foi uma vontade de Deus. "Lutei muito para que estivéssemos juntos e quiseram os desígnios de Deus que fizéssemos essa união (entre PSDB e PR)", disse durante a convenção nacional do PR.

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