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Agronegócio representou 49,2% das exportações em julho

O sistema revela também que, de janeiro a julho, as exportações do agronegócio somaram US$ 52,37 bilhões e as importações chegaram a US$ 8,21 bilhões

Agronegócio brasileiro: o saldo comercial do setor atingiu US$ 44,16 bilhões, enquanto a balança comercial acumulou saldo de US$ 4,599 bilhões (Ty Wright/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2015 às 14h24.

As exportações brasileiras do agronegócio em julho somaram US$ 9,11 bilhões, equivalentes a 49,2% das vendas externas do país no mês passado, com um total de US$ 18,526 bilhões. No período, as importações do setor chegaram a US$ 1,15 bilhão, ou 7,12% das compras nacionais no mês, no total de US$ 16,147 bilhões. Os dados indicam que o saldo do agronegócio alcançou US$ 7,96 bilhões em julho, contribuindo decisivamente para o saldo de US$ 2,379 bilhões da balança comercial brasileira.

Os números constam do Sistema de Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (AgroStat), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O sistema revela também que, de janeiro a julho, as exportações do agronegócio somaram US$ 52,37 bilhões (46,40% das vendas totais do país) e as importações chegaram a US$ 8,21 bilhões.

Com isso, o saldo comercial do setor atingiu US$ 44,16 bilhões, enquanto a balança comercial acumulou saldo de US$ 4,599 bilhões.

Secretária de Relações Internacionais do Agronegócio, Tatiana Palermo disse que cinco cadeias produtivas foram responsáveis por 84% do total exportado pelo agronegócio em julho: complexo soja (43,2%), carnes (16,1%), produtos florestais (10,6%), complexo sucroalcooleiro (9,1%) e café (5,1%). Ela chamou a atenção para as vendas externas de carne de frango in natura, que alcançaram montante mensal recorde em valor (US$ 685 milhões) e em quantidade (410 mil toneladas).

Em relação a julho de 2014, as exportações do complexo soja se mantiveram estáveis no mês passado, somando US$ 3,93 bilhões. O principal produto exportado foi a soja em grão, com embarques de US$ 3,22 bilhões. Houve incremento de 39,7% na quantidade comercializada, alcançando 8,44 milhões de toneladas. Apesar do preço médio do produto ter caído 26,7% em julho, passando de US$ 521 para US$ 382 por tonelada, a ampliação do volume resultou em acréscimo de 2,3% no valor exportado.

As exportações de carnes totalizaram US$ 1,46 bilhão em julho. Apesar da expansão de 9,1% na quantidade, o preço médio dos produtos caiu 19,1%. A carne de frango foi o principal item negociado, com US$ 764 milhões. A comercialização do produto foi de 440 mil toneladas no mês passado, representando variação positiva de 18,7% em relação a igual período de 2014.

Os produtos florestais ficaram com a terceira posição dos setores do agronegócio que mais exportaram em julho, com US$ 966 milhões. O valor representou crescimento de 9,6%, comparado a julho de 2014,  com US$ 882 milhões. Os produto mais negociados foram papel e celulose, que somaram US$ 727 milhões (+11,5%), e madeiras e suas obras, com US$ 237 milhões e crescimento de 3,6%.

O complexo sucroalcooleiro exportou o equivalente a US$ 829 milhões. O destaque foram as vendas de açúcar, que totalizaram US$ 728 milhões. Na sequência, o álcool etílico obteve US$ 100 milhões de receita. No período, o setor cafeeiro vendeu 158 mil toneladas do produto, com arrecadação de US$ 461 milhões.

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As exportações brasileiras do agronegócio em julho somaram US$ 9,11 bilhões, equivalentes a 49,2% das vendas externas do país no mês passado, com um total de US$ 18,526 bilhões. No período, as importações do setor chegaram a US$ 1,15 bilhão, ou 7,12% das compras nacionais no mês, no total de US$ 16,147 bilhões. Os dados indicam que o saldo do agronegócio alcançou US$ 7,96 bilhões em julho, contribuindo decisivamente para o saldo de US$ 2,379 bilhões da balança comercial brasileira.

Os números constam do Sistema de Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (AgroStat), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O sistema revela também que, de janeiro a julho, as exportações do agronegócio somaram US$ 52,37 bilhões (46,40% das vendas totais do país) e as importações chegaram a US$ 8,21 bilhões.

Com isso, o saldo comercial do setor atingiu US$ 44,16 bilhões, enquanto a balança comercial acumulou saldo de US$ 4,599 bilhões.

Secretária de Relações Internacionais do Agronegócio, Tatiana Palermo disse que cinco cadeias produtivas foram responsáveis por 84% do total exportado pelo agronegócio em julho: complexo soja (43,2%), carnes (16,1%), produtos florestais (10,6%), complexo sucroalcooleiro (9,1%) e café (5,1%). Ela chamou a atenção para as vendas externas de carne de frango in natura, que alcançaram montante mensal recorde em valor (US$ 685 milhões) e em quantidade (410 mil toneladas).

Em relação a julho de 2014, as exportações do complexo soja se mantiveram estáveis no mês passado, somando US$ 3,93 bilhões. O principal produto exportado foi a soja em grão, com embarques de US$ 3,22 bilhões. Houve incremento de 39,7% na quantidade comercializada, alcançando 8,44 milhões de toneladas. Apesar do preço médio do produto ter caído 26,7% em julho, passando de US$ 521 para US$ 382 por tonelada, a ampliação do volume resultou em acréscimo de 2,3% no valor exportado.

As exportações de carnes totalizaram US$ 1,46 bilhão em julho. Apesar da expansão de 9,1% na quantidade, o preço médio dos produtos caiu 19,1%. A carne de frango foi o principal item negociado, com US$ 764 milhões. A comercialização do produto foi de 440 mil toneladas no mês passado, representando variação positiva de 18,7% em relação a igual período de 2014.

Os produtos florestais ficaram com a terceira posição dos setores do agronegócio que mais exportaram em julho, com US$ 966 milhões. O valor representou crescimento de 9,6%, comparado a julho de 2014,  com US$ 882 milhões. Os produto mais negociados foram papel e celulose, que somaram US$ 727 milhões (+11,5%), e madeiras e suas obras, com US$ 237 milhões e crescimento de 3,6%.

O complexo sucroalcooleiro exportou o equivalente a US$ 829 milhões. O destaque foram as vendas de açúcar, que totalizaram US$ 728 milhões. Na sequência, o álcool etílico obteve US$ 100 milhões de receita. No período, o setor cafeeiro vendeu 158 mil toneladas do produto, com arrecadação de US$ 461 milhões.

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