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Agronegócio deve ter utilidade reconhecida, diz Kátia Abreu

Em cerimônia de posse da nova diretoria da entidade, ela repudiou os manifestantes que mais cedo ocuparam a sede da CNA, em Brasília

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Kátia Abreu: “temos como objetivo o desenvolvimento nacional e o bem-estar social, acima de faccionismo ou guerras partidárias" (Valter Campanato/Agência Brasil)

Kátia Abreu: “temos como objetivo o desenvolvimento nacional e o bem-estar social, acima de faccionismo ou guerras partidárias" (Valter Campanato/Agência Brasil)

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Wellton Máximo

Publicado em 16 de dezembro de 2014 às, 07h49.

Brasília - O agronegócio tem utilidade social e é um dos principais geradores de emprego do país, disse hoje (15) a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (PMDB-TO).

Em cerimônia de posse da nova diretoria da entidade, ela repudiou os manifestantes que mais cedo ocuparam a sede da CNA, em Brasília, em protesto a uma possível indicação da parlamentar para o Ministério da Agricultura no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, que esteve presente à cerimônia.

Para Kátia Abreu, a CNA atua para promover o desenvolvimento do país, em sintonia com os anseios da sociedade. “Temos como objetivo o desenvolvimento nacional e o bem-estar social, acima de faccionismo ou guerras partidárias", disse.

"Há duas décadas, [o Brasil] galga patamares expressivos de desenvolvimento que o colocam diante de questões que não se resolvem nem se compreendem pela visão estreita das ideologias”, acrescentou.

A presidente da entidade pediu investimentos em infraestrutura, garantia de segurança jurídica para os produtores rurais e a superação de ideologias no debate de medidas de interesse do agronegócio.

“Isso exige, entre outras providências, a superação de velhos paradigmas que alimentam ação predatória de grupos ideológicos, à esquerda ou à direita, que servem a interesses gerais, como os que hoje, de forma desrespeitosa, invadiram este prédio”, destacou.

A senadora elogiou a aprovação de propostas como o novo Código Florestal e a concessão de rodovias e portos à iniciativa privada.

Ela, no entanto, não comentou a proposta de emenda à Constituição (PEC) que transfere ao Congresso Nacional a responsabilidade pela demarcação de terras indígenas, que motivou a invasão da sede da CNA hoje pela manhã. Durante o discurso, Kátia Abreu também não se pronunciou sobre uma eventual sondagem para assumir o Ministério da Agricultura.

Para Kátia Abreu, o principal desafio do agronegócio consiste em mudar a imagem do produtor rural, que gera empregos e contribui para o desenvolvimento econômico.

“No campo ambiental, trabalhista e nas regulações do Estado, o produtor precisa ter reconhecida sua utilidade social”, declarou.

A presidente da CNA apresentou números para mostrar a rentabilidade do agronegócio. “A agropecuária foi o segmento da economia que mais ampliou a geração de emprego [este ano].

De janeiro a outubro, o emprego no setor cresceu 6,2% contra 2,4% da economia em geral. O PIB [Produto Interno Bruto] do agronegócio cresceu 3,8% em 2014”, disse.

Entre os desafios para os próximos anos, Kátia Abreu mencionou a ampliação dos investimentos públicos e privados e a conclusão do programa de concessão de portos para possibilitar a construção de terminais.

Ela também citou a continuidade das obras da Ferrovia Leste–Oeste e a conclusão da hidrovia do Rio Tocantins e de outras vias fluviais que desafogariam as exportações pelos portos das regiões Sul e Sudeste.

Mais tarde, em entrevista a jornalistas, Kátia Abreu classificou de especulação as notícias de que teria sido convidada para o Ministério da Agricultura.

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