Agnelo Queiroz reconhece derrota no DF
"Nossa população fez a opção de um projeto diferente do que o que estamos implantando e deve ser respeitada", disse o governador que tentava a reeleição
Da Redação
Publicado em 5 de outubro de 2014 às 21h44.
Brasília - Primeiro governador eleito do Distrito Federal a concorrer à reeleição e não conseguir ao menos ir para o segundo turno, Agnelo Queiroz ( PT ) reconheceu na noite deste domingo, 5, o resultado das urnas.
"Nossa população fez a opção de um projeto diferente do que o que estamos implantando e deve ser respeitada", afirmou, na residência oficial de Águas Claras (DF). Segundo ele, os partidos da sua coligação ainda irão se reunir para decidir um eventual apoio a algum candidato no segundo turno.
Com 100% das urnas do DF apuradas, Rodrigo Rollemberg (PSB) ficou em primeiro com 45,23% dos votos válidos, enquanto Jofran Frejat (PR) apareceu em segundo lugar, com 27,97%. Os dois continuam na disputa pelo Palácio do Buriti e irão disputar o segundo turno no dia 26 de outubro. Já Agnelo registrou 20,07% dos votos, o que acabou com as chances do governador em continuar na briga para ser reconduzido ao cargo.
O governador agradeceu os integrantes da sua coligação e a população que votou pela sua reeleição (307.500 votos). "Nosso governo sofreu toda ordem de perseguição desde o primeiro dia. Tivemos ataques permanentes sobre o governo para desconstituí-lo, e mesmo assim essa população votou conosco", disse.
Para Agnelo, o PT entrega o Distrito Federal em uma situação melhor do que a que encontrada por ele em 2011. "Estou absolutamente tranquilo com o trabalho que foi feito. Nos preocupamos em enfrentar os obstáculos, como os barões do transporte. Não resolvemos todos os problemas, e por isso tínhamos nossa candidatura", afirmou. "Mas vou entregar ao meu sucessor uma cidade melhor. E desde já desejo pleno sucesso para quem ganhar a eleição ", completou.
Agnelo Queiroz tinha como vice Tadeu Filippelli e disputou a reeleição pela coligação "Respeito Por Brasília", que contava com outros 15 partidos além do PT (PMDB/PRB/PC do B/PRP/PPL/PV/PP/PTN/PT do B/PSC/PROS/PTC/ PSL/ PHS/PEN). Apesar de ter sido eleito em 2010 com 66,1% dos votos válidos no segundo turno do Distrito Federal, o governador acumulou forte rejeição de cerca de 50% entre os eleitores ao fim de pouco mais de três anos e meio de mandato.
O petista não liderou as pesquisas intenção de voto no DF em 2014 em nenhum momento. Mesmo após a desistência no último dia 13 de José Roberto Arruda (PR), que aparecia na frente em todas as sondagens, Agnelo não conseguiu captar os votos que iriam para o ex-governador que comandou o DF entre 2006 e 2010.
Apesar de ter passado quase toda a campanha eleitoral em segundo lugar nas principais pesquisas, o atual governador foi ultrapassado nos últimos dias. Caso fosse para o segundo turno, as pesquisas também indicavam que ele perderia tanto contra Rollemberg quanto contra Frejat.
Essa é a segunda vez que um governador do PT não consegue se reeleger no DF. Nas eleições de 1998, o então governador Cristovam Buarque (hoje senador pelo PDT), perdeu a disputa para Joaquim Roriz (então PMDB) no segundo turno, após ter vencido na primeira fase de votação.
Brasília - Primeiro governador eleito do Distrito Federal a concorrer à reeleição e não conseguir ao menos ir para o segundo turno, Agnelo Queiroz ( PT ) reconheceu na noite deste domingo, 5, o resultado das urnas.
"Nossa população fez a opção de um projeto diferente do que o que estamos implantando e deve ser respeitada", afirmou, na residência oficial de Águas Claras (DF). Segundo ele, os partidos da sua coligação ainda irão se reunir para decidir um eventual apoio a algum candidato no segundo turno.
Com 100% das urnas do DF apuradas, Rodrigo Rollemberg (PSB) ficou em primeiro com 45,23% dos votos válidos, enquanto Jofran Frejat (PR) apareceu em segundo lugar, com 27,97%. Os dois continuam na disputa pelo Palácio do Buriti e irão disputar o segundo turno no dia 26 de outubro. Já Agnelo registrou 20,07% dos votos, o que acabou com as chances do governador em continuar na briga para ser reconduzido ao cargo.
O governador agradeceu os integrantes da sua coligação e a população que votou pela sua reeleição (307.500 votos). "Nosso governo sofreu toda ordem de perseguição desde o primeiro dia. Tivemos ataques permanentes sobre o governo para desconstituí-lo, e mesmo assim essa população votou conosco", disse.
Para Agnelo, o PT entrega o Distrito Federal em uma situação melhor do que a que encontrada por ele em 2011. "Estou absolutamente tranquilo com o trabalho que foi feito. Nos preocupamos em enfrentar os obstáculos, como os barões do transporte. Não resolvemos todos os problemas, e por isso tínhamos nossa candidatura", afirmou. "Mas vou entregar ao meu sucessor uma cidade melhor. E desde já desejo pleno sucesso para quem ganhar a eleição ", completou.
Agnelo Queiroz tinha como vice Tadeu Filippelli e disputou a reeleição pela coligação "Respeito Por Brasília", que contava com outros 15 partidos além do PT (PMDB/PRB/PC do B/PRP/PPL/PV/PP/PTN/PT do B/PSC/PROS/PTC/ PSL/ PHS/PEN). Apesar de ter sido eleito em 2010 com 66,1% dos votos válidos no segundo turno do Distrito Federal, o governador acumulou forte rejeição de cerca de 50% entre os eleitores ao fim de pouco mais de três anos e meio de mandato.
O petista não liderou as pesquisas intenção de voto no DF em 2014 em nenhum momento. Mesmo após a desistência no último dia 13 de José Roberto Arruda (PR), que aparecia na frente em todas as sondagens, Agnelo não conseguiu captar os votos que iriam para o ex-governador que comandou o DF entre 2006 e 2010.
Apesar de ter passado quase toda a campanha eleitoral em segundo lugar nas principais pesquisas, o atual governador foi ultrapassado nos últimos dias. Caso fosse para o segundo turno, as pesquisas também indicavam que ele perderia tanto contra Rollemberg quanto contra Frejat.
Essa é a segunda vez que um governador do PT não consegue se reeleger no DF. Nas eleições de 1998, o então governador Cristovam Buarque (hoje senador pelo PDT), perdeu a disputa para Joaquim Roriz (então PMDB) no segundo turno, após ter vencido na primeira fase de votação.