Brasil

Agência determina licitação em porto da Bunge e da Petrobras

Antaq declarou extintos contratos de arrendamento no Porto de Paranaguá e de Recife para a realização de novas licitações dentro das normas da MP 595


	Porto de Paranaguá: agência autorizou a assinatura de novos contratos com validade de 180 dias até que sejam realizadas novas licitações
 (Wikimedia Commons)

Porto de Paranaguá: agência autorizou a assinatura de novos contratos com validade de 180 dias até que sejam realizadas novas licitações (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de março de 2013 às 09h51.

São Paulo - A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) declarou extintos os contratos de arrendamento da Bunge Alimentos no Porto de Paranaguá e da Petrobras Distribuidora no Porto de Recife, mas autorizou a assinatura de novos contratos com validade de 180 dias, até que sejam realizadas novas licitações, já dentro das normas da polêmica Medida Provisória 595.

A resolução foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira.

A Antaq ressaltou que o poder para a assinatura destes contratos está agora com a Secretaria de Portos da Presidência da República. Antes da edição da chamada MP dos Portos essa era uma tarefa das autoridades portuárias locais. Em outras palavras, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) e a Porto do Recife S/A, agora apenas devem subscrever o que for determinado em Brasília.

A MP 595, editada em dezembro do ano passado, prevê a possibilidade de prorrogação dos contratos de arrendamento atuais, condicionada à revisão dos valores dos contratos e ao estabelecimento de novas obrigações de movimentação mínima e investimentos.

A medida provisória está sendo analisada por uma comissão no Congresso, onde deve ser votada até o início de abril. Depois da comissão, a MP segue para o plenário da Câmara e depois para o plenário do Senado, onde pode ser convertida em lei ou rejeitada.

A Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), que representa mais de 100 terminais portuários, movimentando cerca de 90 por cento das cargas do comércio exterior brasileiro, defende a medida provisória.

Apesar disso, a entidade espera que governo e parlamentares façam ajustes no texto que permitam a manutenção das operações atuais em condições de igualdade para competir com os novos terminais que vierem a entrar em operação no novo modelo.

A Bunge não tinha uma porta-voz imediatamente disponível para falar sobre o assunto. Procurada, a BR Distribuidora disse que não comentaria o processo no Porto de Recife.

Acompanhe tudo sobre:BungeCapitalização da PetrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEmpresas holandesasEstatais brasileirasGás e combustíveisIndústria do petróleoInfraestruturaLicitaçõesPetrobrasPetróleoPortosTransportes

Mais de Brasil

SP ainda tem 36 mil casas sem energia neste domingo

Ponte que liga os estados de Tocantins e Maranhão desaba; veja vídeo

Como chegar em Gramado? Veja rotas alternativas após queda de avião

Vai viajar para São Paulo? Ao menos 18 praias estão impróprias para banho; veja lista