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Aeronáutica cassa condecoração de Dirceu e Genoino

Decreto assinado em 2000 exclui das honrarias aquelas pessoas foram condenados em qualquer foro ou que tiverem seus direitos políticos perdidos ou suspensos


	José Dirceu: decreto assinado em 2000 exclui das honrarias aquelas pessoas foram condenados em qualquer foro ou que tiverem seus direitos políticos perdidos ou suspensos
 (REUTERS/Jamil Bittar)

José Dirceu: decreto assinado em 2000 exclui das honrarias aquelas pessoas foram condenados em qualquer foro ou que tiverem seus direitos políticos perdidos ou suspensos (REUTERS/Jamil Bittar)

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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2016 às 21h44.

Brasília - O comando da Aeronáutica decidiu cassar a condecoração concedida ao ex-ministro José Dirceu e ao ex-presidente do PT José Genoino, condenados no julgamento do mensalão.

A decisão, assinada pelo comandante Nivaldo Rossato, foi publicada no último dia 18 no Diário Oficial da União e atendeu a um pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Os dois tiveram as condecorações suspensas com base em um decreto de 2000, assinado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que exclui das honrarias aquelas pessoas foram condenados em qualquer foro ou que tiverem seus direitos políticos perdidos ou suspensos.

Dirceu perdeu o grau de grande-oficial. E Genoino, de comendador. Em julho, a Marinha já havia retirado condecorações de ambos e de outros três ex-deputados condenados no mensalão: João Paulo Cunha (PT-SP), Roberto Jefferson (PTB-RJ) e Valdemar Costa Neto (PR-SP).

Após receber o aval para cumprir a pena do mensalão em casa, Dirceu voltou a ser preso por conta das investigações da Operação Lava Jato. Em maio deste ano, ele foi condenado a 23 anos e três meses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e organização criminosa pela participação no esquema de corrupção da Petrobras.

Genoino, por sua vez, foi condenado por corrupção ativa no mensalão e a uma pena de quatro anos e oito meses de prisão. Ele foi preso em 15 de novembro de 2013. No ano passado, recebeu perdão judicial com base no benefício do indulto de Natal aprovado pela presidente afastada Dilma Rousseff.

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