Aécio Neves perde ação movida contra Google, Yahoo e Bing
Senador movia ação judicial contra os sites para a remoção de links de notícias que o acusavam de ter desviado R$ 43 bilhões na Saúde
Da Redação
Publicado em 27 de maio de 2015 às 17h31.
São Paulo - O senador Aécio Neves perdeu uma ação judicial que movia desde 2013 contra os principais sites de busca, Google, Yahoo e Bing.
Neves pedia a remoção de links que direcionavam a notícias que o acusavam de ter desviado 43 bilhões de reais na Saúde no período em que era governador de Minas Gerais, entre 2003 e 2010.
Os advogados de Neves alegam que as notícias foram espalhadas por uma “quadrilha virtual” com o intuito de difamar o candidato.
Na sentença, o juiz Martinez reconheceu que as notícias eram falsas, mas refletiu que inibir o acesso à informação “representa um retrocesso à livre manifestação”.
Os advogados tentaram negociar com os sites de busca, mas não chegaram a um acordo. Segundo reportagem da Folha de São Paulo, Neves vai recorrer contra a decisão do juiz Rodrigo Garcia Martinez, do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Procurado pela Folha, o Google afirmou que não houve nenhuma mudança nos seus critérios de busca.
“As buscas são produzidas automaticamente, baseadas em fatores como a popularidade dos termos. Periodicamente fazemos atualizações, e os termos que aparecem no preenchimento automático podem mudar ao longo do tempo”, afirmou a empresa.
São Paulo - O senador Aécio Neves perdeu uma ação judicial que movia desde 2013 contra os principais sites de busca, Google, Yahoo e Bing.
Neves pedia a remoção de links que direcionavam a notícias que o acusavam de ter desviado 43 bilhões de reais na Saúde no período em que era governador de Minas Gerais, entre 2003 e 2010.
Os advogados de Neves alegam que as notícias foram espalhadas por uma “quadrilha virtual” com o intuito de difamar o candidato.
Na sentença, o juiz Martinez reconheceu que as notícias eram falsas, mas refletiu que inibir o acesso à informação “representa um retrocesso à livre manifestação”.
Os advogados tentaram negociar com os sites de busca, mas não chegaram a um acordo. Segundo reportagem da Folha de São Paulo, Neves vai recorrer contra a decisão do juiz Rodrigo Garcia Martinez, do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Procurado pela Folha, o Google afirmou que não houve nenhuma mudança nos seus critérios de busca.
“As buscas são produzidas automaticamente, baseadas em fatores como a popularidade dos termos. Periodicamente fazemos atualizações, e os termos que aparecem no preenchimento automático podem mudar ao longo do tempo”, afirmou a empresa.