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Advogados deixam defesa de João de Deus

Em nota, a equipe de nove profissionais não disse o motivo da decisão, citando apenas "imperativo ético"

João de Deus: Defesa anuncia que deixa caso de médium acusado de estupro (TV Brasil/Divulgação)
AB

Agência Brasil

Publicado em 24 de julho de 2019 às 17h42.

Última atualização em 24 de julho de 2019 às 17h44.

A defesa do médium João Teixeira de Farias, conhecido como João de Deus , anunciou nesta quarta (24), que deixou o caso.

Em nota, o advogado Alberto Toron informou que equipe de nove profissionais não vai mais atuar a favor do médium por "imperativo ético". O motivo não foi divulgado.

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"A defesa técnica do Sr. João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus, renuncia à causa. Por imperativo ético, não podemos declinar as razões. Contudo, reiteramos nossa confiança na inocência do Sr. João e repudiamos a irreparável injustiça de manter preso preventivamente, um homem de 77 anos, doente, que ainda aguarda um veredicto sobre as acusações lançadas contra si. Confiamos que em um futuro breve a verdade e a Justiça sejam restabelecidas", disse a defesa na nota.

João de Deus foi preso preventivamente em 16 de dezembro do ano passado por denúncias de abuso sexual. Até o momento, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) apresentou nove denúncias contra ele, nas quais é acusado de crimes como estupro de vulnerável e violação sexual. Segundo o MP, os crimes ocorreram pelo menos desde 1990, sendo interrompidos em 2018, quando as primeiras denúncias foram divulgadas pela imprensa.

Segundo os advogados, durante os depoimentos prestados à polícia e à Justiça, João de Deus negou as acusações e disse que nunca praticou abusos contra mulheres que frequentaram a Casa Dom Inácio Loyola, em Abadiânia (GO), onde ele atendia pacientes em busca de cura espiritual.

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