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Advogado de Dirceu pede acesso à delação de empreiteiro

A motivação do pedido está em matérias jornalísticas que divulgaram supostos pagamentos de Ricardo Pessoa para a empresa de consultoria do ex-ministro


	José Dirceu, quando era ministro-chefe da Casa Civil do governo Lula
 (José Cruz/Agência Brasil)

José Dirceu, quando era ministro-chefe da Casa Civil do governo Lula (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2015 às 19h17.

Brasília - A defesa do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu entrou hoje (3) com pedido no Supremo Tribunal Federal para ter acesso ao acordo delação do presidente da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, investigado na Operação Lava Jato.

A motivação do pedido está em matérias jornalísticas que divulgaram supostos pagamentos de Pessoa para a empresa de consultoria do ex-ministro.

Nesta semana, o Supremo rejeitou outros três pedidos de acesso à delação de Pessoa.

Os pedidos foram feitos pelos ministros Edinho Silva, Secretaria de Comunicação Social, e Aloizio Mercadante, da Casa Civil, e pelo senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), após reportagem da revista Veja veiculada no último fim de semana.

Segundo a revista, Pessoa citou o nome de 18 pessoas que receberam contribuições dele.

Edinho Silva, que foi tesoureiro da campanha da presidenta Dilma Rousseff em 2014, confirmou ter recebido R$ 7,5 milhões, mas ressaltou que em doações lícitas, conforme prevê a legislação.

O ministro Aloizio Mercadante confirmou dois pagamentos de R$ 250 mil, da UTC e da Constran, para sua campanha ao governo de São Paulo, em 2010. Ele disse que o dinheiro foi recebido de forma legal e declarado à Justiça Eleitoral.

O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) reconhece uma doação de R$ 200 mil para sua campanha eleitoral ao Senado, em 2010, mas ressalta que o dinheiro foi legalmente declarado à Justiça Eleitoral. 

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