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Adriana Ancelmo chega à prisão domiciliar sob protestos

Com gritos de "ladra" e "volta pra Bangu", os manifestantes chegaram a bater na viatura da PF e até uma garrafa de plástico foi arremessada contra o veículo

Protestos: Adriana ganhou o direito à prisão domiciliar por ter dois filhos, de 11 e 14 anos, e de o pai das crianças também estar preso (Vladimir Platonow/Agência Brasil)
AB

Agência Brasil

Publicado em 29 de março de 2017 às 21h10.

A ex-primeira-dama Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador Sérgio Cabral , foi recebida com um grande protesto na noite desta quarta-feira (29), no retorno ao seu apartamento, no bairro do Leblon, onde cumprirá prisão domiciliar.

Ela deixou o Complexo Prisional de Bangu após quase quatro meses presa por suspeita de envolvimento em negócios ilegais e corrupção praticados por Cabral e outros acusados.

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A viatura da Polícia Federal que transportou Adriana Ancelmo chegou pontualmente às 20h no número 27 da Rua Aristides Espínola, quando foi cercada por jornalistas e cerca de 50 pessoas que protestavam desde cedo em frente ao prédio da ex-primeira-dama do Rio de Janeiro.

Com gritos de "ladra" e "volta pra Bangu", os manifestantes chegaram a bater na viatura da PF e até uma garrafa de plástico foi arremessada contra o veículo.

Após a entrada dela no prédio, os manifestantes continuaram protestando, batendo panelas e gritando xingamentos.

Adriana Ancelmo ganhou o direito à prisão domiciliar após decisão da ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que levou em conta o fato de ela ter dois filhos, de 11 e 14 anos, e de o pai das crianças também estar preso.

Adriana não poderá deixar o apartamento, de 400 metros quadrados, a não ser por emergência médica, e todos os meios de comunicação da residência foram retirados, incluindo rede de telefonia, de internet e até mesmo o interfone. Os visitantes deverão deixar os aparelhos celulares na portaria do prédio.

Uma vizinha da ex-primeira-dama disse que os demais moradores do prédio estão incomodados com a prisão domiciliar no edifício.

"Estamos odiando. É horrível. Não devia ter voltado, depois de tudo o que ela fez", desabafou a vizinha, que não quis se identificar.

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