Líder isolado: Santa Catarina domina o ranking de expectativa de vida, tanto para homens, como mulheres (Thinkstock)
Raphael Martins
Publicado em 1 de dezembro de 2015 às 17h48.
Última atualização em 2 de agosto de 2017 às 12h18.
São Paulo – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou ontem (1º) o aumento da expectativa média de vida para o brasileiro de 74,9 para 75,2 anos de 2013 para 2014. O aumento confirma uma tendência de aumento e é quase 30 anos maior que em 1940.
Tradicionalmente menor, a esperança de vida para homens teve aumento de 3 meses e 25 dias no ano — de 71,3 anos para 71,6 anos. As mulheres ficaram pouco atrás, com 3 meses e 11 dias — ou de 78,6 para 78,8 anos em 2014.
Dividindo o índice por estados, o líder isolado é Santa Catarina, com média de 78,4 anos entre homens e mulheres. No top 5 estão ainda Distrito Federal (77,6 anos), Espírito Santo (77,5 anos), São Paulo (77,5 anos) e Rio Grande do Sul (77,2 anos). (Veja o ranking no gráfico abaixo)
Os habitantes dos últimos colocados da lista de estados vivem quase 7 anos a menos que os líderes. Na "zona de rebaixamento" estão Roraima (70,9 anos), Alagoas (70,8 anos), Piauí (70,7) e o lanterna Maranhão (70 anos).
As variações de posição ao dividir a expectativa de vida das Unidades Federativas por sexo são discretas. Chama a atenção a diferença de expectativa de vida no Alagoas e Bahia, em que ambas passam dos 9 anos.
Em ambos, os números são puxados para baixo pela morte precoce de homens, que ficam na casa dos 66 a 68 anos. Um dos principais motivos são os altos índices de violência que tradicionalmente afetam os homens.
Segundo levantamento de EXAME.com com base em dados do 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, Alagoas é o estado mais violento do país, enquanto a Bahia é o nono pior.