Governo: a crise política do Brasil estaria por trás da resistência americana em incluir o país no grupo (Beto Barata/PR/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 7 de julho de 2017 às 06h29.
Última atualização em 7 de julho de 2017 às 13h25.
O presidente Michel Temer e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, aproveitarão a reunião do G20 em Hamburgo, na Alemanha, neste fim de semana para tentar avançar em um plano que existe há anos no país: a entrada do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O momento não poderia ser mais oportuno: a próxima reunião do conselho da organização (que também é chamada de “o clube dos países ricos”) acontece na próxima quarta-feira.
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O objetivo, não é fácil, hoje o principal empecilho para a entrada no grupo atende pelo nome de Donald Trump. A crise política do Brasil estaria por trás da resistência americana em incluir o país no grupo. Os Estados Unidos não querem uma ampliação rápida e irrestrita da OCDE, atualmente composta por 35 países.
O governo mandou carta pedindo formalmente a adesão ao grupo no fim de maio. A expectativa era de uma resposta rápida, já que o Brasil é cobiçado pelo órgão desde o governo do ex-presidente Henrique Cardoso.
Outros cinco países se candidataram a entrar (Argentina, Peru, Croácia, Romênia e Bulgária) e aguardam da mesma forma. Resta saber quem sairá na frente nessa aprovação, já que o órgão tenta manter uma “ampliação responsável” e com equilíbrio regional. A decisão pode estar neste final de semana em Hamburgo.