Ministro do TSE Alexandre de Moraes: votação segue na normalidade (SERGIO LIMA/Getty Images)
Estadão Conteúdo
Publicado em 2 de outubro de 2022 às 16h15.
Última atualização em 2 de outubro de 2022 às 16h44.
Questionado sobre o uso de celulares na cabine da votação neste domingo, 2, proibido pela lei eleitoral, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, disse que foram registrados "pouquíssimos casos" e que "99% dos eleitores entregam os celulares".
A fala foi feita a jornalistas em coletiva realizada à tarde, a poucas horas do final da votação do primeiro turno.
Moraes destacou, ainda, que aqueles que burlarem a regra serão investigados e responsabilizados por crime eleitoral.
O ministro disse também que "dia de eleição não é dia de arma; a arma do eleitor é o voto". O porte de armas foi proibido no raio de 100 metros das seções, assim como o transporte de armas e munições por colecionadores e atiradores desde sábado até segunda-feira.
Alexandre de Moraes afirmou na coletiva de imprensa que a "contagem de pouquíssimas urnas (por militares) é igual a ação que pode ser feita por eleitor". O Ministério da Defesa anunciou a checagem de 385 boletins de urna, mas o ministro disse não saber quando e se eles pretendem divulgar o resultado. "Ninguém entrou em contato comigo sobre isso".
Quando questionado sobre como o Tribunal irá se posicionar em caso de contestação do resultado, Moraes ironizou: "Contesto até hoje gol do Corinthians para mim; assim é que o TSE vai tratar quem contestar eleições".
Como informou o Estadão/Broadcast Político, a campanha do presidente Jair Bolsonaro se prepara, nos bastidores, em uma série de capítulos, para uma empreitada de contestações caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença no primeiro turno.