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6% dos brasileiros vivem em favelas e similares, diz IBGE

Aglomerados subnormais, que incluem ainda palafitas, comunidades e grotas, são ocupados por 11 milhões de brasileiros

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Favela da Rocinha: encostas do Rio são locais comuns para aglomerados subnormais (RICARDO LEONI)

Favela da Rocinha: encostas do Rio são locais comuns para aglomerados subnormais (RICARDO LEONI)

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Daniela Moreira

Publicado em 21 de dezembro de 2011, 13h52.

São Paulo – Mais de 11 milhões de brasileiros, o equivalente a 6% da população, viviam em áreas definidas como aglomerados subnormais – favelas, invasões, palafitas e outros – em 2010, segundo o IBGE.

De acordo com dados coletados no último censo, o país possuía, na época, 6.329 aglomerados subnormais, localizados em 323 dos 5.565 municípios brasileiros.

Nestas áreas, foram mapeados 3,2 milhões de domicílios, a maioria (88,6%) concentrados em vinte regiões metropolitanas. Quase metade (49,8%) deles estava na região Sudeste. São Paulo é o estado com maior número de aglomerados - 2.087 - seguido pelo Rio de Janeiro - 1.332.

Segundo o instituto, os aglomerados subnormais frequentemente ocupam áreas menos propícias à urbanização, como encostas íngremes no Rio de Janeiro, áreas de praia em Fortaleza, vales profundos em Maceió (conhecidos como grotas), baixadas permanentemente inundadas em Macapá, manguezais em Cubatão, igarapés e encostas em Manaus.

Entre os domicílios mapeados, 67,3% tinham rede de coleta de esgoto ou fossa séptica, 72,5% recebiam energia elétrica, 88,3% eram abastecidos por rede de água e 95,4% tinham o lixo coletado diretamente ou por caçamba.

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