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Coronavírus: mais de 61.000 casos; Witzel: R$ 4 bi no IPO da Cedae?; JBS compra americana Empire Packing

Diamond Princess: ocupantes do navio começaram a desembarcar nesta quarta-feira (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

Diamond Princess: ocupantes do navio começaram a desembarcar nesta quarta-feira (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2020 às 07h07.

Última atualização em 19 de fevereiro de 2020 às 07h32.

Coronavírus: 61.000 casos

São mais de 61.682 casos confirmados até agora na China, segundo novo boletim do governo chinês, e mais de 2.000 mortes. Também há mais de 9.000 recuperados dentre os casos confirmados. O governo chinês afirmou ainda nesta quarta-feira que mais de 50% dos trabalhadores já voltaram a seus postos, após uma volta ao trabalho gradual na semana passada. Fora da China continental, Hong Kong reportou sua segunda morte por conta do novo coronavírus nesta quarta-feira. Há 800 casos da doença fora da China, onde o vírus começou a se espalhar.

Drama dos cruzeiros

No Japão, os mais de 3.000 passageiros a bordo do navio Diamond Princess começaram a deixar a embarcação nesta quarta-feira, após período de quarentena. Cerca de 540 passageiros foram infectados na embarcação. No Camboja, 781 passageiros do navio MS Westerdam tiveram testes negativos e não estão infectados com coronavírus, apesar das suspeitas anteriores. A finalização dos testes nos mais de 1.400 passageiros (alguns que já partiram da região) será finalizada em alguns dias.

Ibovespa cai 0,29%

A bolsa brasileira seguiu a tendência do dia nos mercados internacionais e fez o Ibovespa fechar em baixa de 0,29% nesta terça-feira. Durante o pregão, O Ibovespa chegou a cair 1,5%, mas se recuperou ao longo do dia. Uma das principais notícias que afetaram os mercados foi a afirmação da Apple de que suas vendas neste trimestre serão afetadas pela epidemia de coronavírus, uma vez que boa parte da produção da companhia americana vem de território chinês. As ações da Apple recuaram 1,83% nesta terça-feira. O dólar fechou em nova máxima histórica nesta terça-feira, perto de 4,36 reais, alta de 0,66%. Na semana, o dólar acumula alta de 1,32%, praticamente revertendo a queda de 1,14% nos últimos dois dias da semana passada, quanto houve intervenção do Banco Central.

JBS compra americana Empire Packing

A JBS anunciou nesta terça-feira acordo para comprar a norte-americana Empire Packing por 238 milhões de dólares, valor que inclui a marca Ledbetter, de cortes de bovinos, suínos e produtos processados. O conglomerado brasileiro de alimentos afirmou que a aquisição é realizada pela unidade norte-americana JBS USA e inclui cinco instalações produtivas localizadas nos Estados Unidos. “A Empire é uma respeitada empresa familiar, com forte liderança e ativos de qualidade localizados em regiões estratégicas nos Estados Unidos e que se enquadram bem em nosso modelo de negócios”, disse o presidente-executivo da JBS USA, André Nogueira, em comunicado. A ação da JBS fechou esta terça-feira em queda de 0,4%, enquanto o Ibovespa recuou 0,29%.

Witzel: IPO da Cedae pode levantar R$ 4 bilhões

A crise mais aguda de água no Rio de Janeiro pode encontrar parte da solução no mercado financeiro, segundo afirmou nesta terça-feira o governador Winson Witzel, em evento do BTG Pactual (controlador de EXAME). A oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) de 60% da companhia de água e esgoto Cedae, hoje estatal, deve alcançar de 3 bilhões ou 4 bilhões de reais, segundo Witzel. A ideia é que os papéis estejam disponíveis para negociação em 2021. Já a fatia restante vai passar por um processo de concessão que deve captar 11 bilhões de reais. “A Cedae é uma empresa que envelheceu, mas vai investir 700 milhões de reais nas estações de tratamento 1 e 2. Além disso, vamos licitar mais uma estação em abril”, afirmou o governador. Desde o final de 2019, a água fornecida na região metropolitana do Rio apresenta forte cheiro e aparência turva, e a Cedae afirma que a distribuição foi normalizada na última semana.

Bolsonaro ataca jornalista

Uma série de políticos, partidos e instituições se pronunciaram nesta terça-feira repudiando um insulto proferido nesta manhã por Bolsonaro contra a jornalista Patricia Campos Mello, da Folha de S.Paulo. “Ela queria um furo. Ela queria dar o furo a qualquer preço contra mim”, disse o presidente a jornalistas em frente ao Palácio da Alvorada, fazendo referência a um depoimento dado por uma das fontes de Mello na CPMI das fake news na semana passada. Mello foi a jornalista responsável por matérias em 2018 revelando um esquema de envio em massa de mensagens de WhatsApp, muitas com notícias falsas, na campanha do presidente.

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