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IPO da Cedae pode levantar até R$ 4 bilhões, diz governador Witzel

A ideia é que as ações sejam negociadas em 2021. Cerca de 40% da empresa vai passar por um processo de concessão e devem captar R$ 11 bilhões

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Governador Witzel, do Rio: "a Cedae é uma empresa que envelheceu, mas vai investir 700 milhões de reais nas estações de tratamento 1 e 2. Além disso, vamos licitar mais uma estação em abril" (Alan Teixeira/Divulgação)

Governador Witzel, do Rio: "a Cedae é uma empresa que envelheceu, mas vai investir 700 milhões de reais nas estações de tratamento 1 e 2. Além disso, vamos licitar mais uma estação em abril" (Alan Teixeira/Divulgação)

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Natália Flach

Publicado em 18 de fevereiro de 2020 às, 17h22.

Última atualização em 18 de fevereiro de 2020 às, 17h23.

São Paulo - A crise mais aguda de água no Rio de Janeiro pode encontrar parte da solução no mercado financeiro. Ao menos, essa é a proposta do governador Wilson Witzel, que pretende fazer oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) de 60% da companhia de água e esgoto Cedae, abrindo mão do controle estatal das áreas de captação e tratamento. O valor deve alcançar 3 bilhões ou 4 bilhões de reais, e a ideia é que os papéis estejam disponíveis para negociação em 2021. Já a fatia restante vai passar por um processo de concessão que deve captar 11 bilhões de reais.

"Conseguimos uma vitória ao aprovar a modelagem para alcançar, em 20 anos, 90% da universalização de saneamento e 100% da distribuição de água. A Cedae é uma empresa que envelheceu, mas vai investir 700 milhões de reais nas estações de tratamento 1 e 2. Além disso, vamos licitar mais uma estação em abril", afirmou ele, durante evento do BTG Pactual (controlador de EXAME), nesta terça-feira (18).

Desde o final de 2019, a água fornecida na região metropolitana do Rio apresenta forte cheiro e aparência turva. Há cerca de uma semana, a Cedae anunciou a normalização do fornecimento, após medidas como a utilização de carvão para combater a substância geosmina, na estação de Guandu.

O leilão que está sendo capitaneado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve acontecer em outubro, segundo Witzel.

Para além da questão da água, o Rio pretende se tornar a capital da energia em dois a três anos. "É o primeiro estado a permitir que autoprodutores importem as moléculas de gás, e eles poderão comprar de outras empresas graças à quebra do monopólio da Petrobras. Vamos ter gasodutos para distribuir por todo o Brasil", afirmou. "Hoje, eu editei o decreto da instalação das termelétricas, com possibilidade de ICMS diferido."

 

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