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Zuckerberg diz que Facebook oferecerá serviço de paquera

CEO da rede social, Mark Zuckerberg, afirmou que a iniciativa é para a construção de relacionamentos reais e de longo prazo

Mark Zuckerberg, fundador do Facebook (ao centro): a rede social tem um papel político cada vez mais extenso  (Jeff Roberson/AP)

Mark Zuckerberg, fundador do Facebook (ao centro): a rede social tem um papel político cada vez mais extenso (Jeff Roberson/AP)

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AFP

Publicado em 1 de maio de 2018 às 16h44.

Última atualização em 2 de maio de 2018 às 09h18.

O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou nesta terça-feira (1º) que a maior rede social do mundo incluirá em breve um novo serviço de paquera.

"Isso será para a construção de relacionamentos reais e de longo prazo, e não apenas conexões", disse Zuckerberg ao divulgar o plano em um discurso na conferência anual de desenvolvedores do Facebook.

A ação de um dos principais sites de encontros nos Estados Unidos, o Match, caiu quase 20% em Wall Street, pouco depois do anúncio.

Entre as outras inovações anunciadas hoje pela rede social, está a possibilidade de que os usuários apaguem seu histórico de navegação.

"Esta característica lhes permitirá ver os sites e os aplicativos que nos enviam informação quando são utilizados, eliminar essa informação da sua conta e desabilitar nossa capacidade para armazená-la no futuro", disse Facebook em um blog, nesta terça-feira.

"Se apagarem seu histórico, ou usarem a nova configuração, eliminaremos as informações de identificação para que o histórico dos sites e os aplicativos que usaram não sejam associados à sua conta", acrescentou.

"Continuaremos fornecendo aplicativos e sites com análise agregada. Por exemplo: podemos criar informes quando recebermos essa informação para que possamos dizer aos desenvolvedores se seus aplicativos são mais populares entre homens, ou mulheres, de uma certa faixa etária", de acordo com a mesma publicação.

Essa nova função pretende responder às preocupações que surgiram depois do escândalo da Cambridge Analytica, a empresa de análise de dados que teve acesso à informação de milhões de usuários do Facebook para fins políticos.

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