Tecnologia

Várias partes do iPad 2 estão disponíveis só no Japão

O Japão fornece cinco dos principais componentes do iPad 2. Por isso, o terremoto que sacudiu o país pode provocar atraso no lançamento mundial do tablet da Apple

Sucesso nos Estados Unidos, o iPad 2 pode ter sua chegada a outros países atrasada pelo terremoto no Japão (Justin Sullivan / Getty Images)

Sucesso nos Estados Unidos, o iPad 2 pode ter sua chegada a outros países atrasada pelo terremoto no Japão (Justin Sullivan / Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2011 às 15h05.

São Paulo — Um estudo da empresa especializada <a href="http://www.isuppli.com/Teardowns/News/Pages/Japanese-Earthquake-Poses-Potential-Supply-Problems-for-iPad-2.aspx" target="_blank">iSuply</a> mostra que, por causa do terremoto no Japão, a Apple deverá ter problemas de falta de componentes eletrônicos para o iPad 2 vindos do país asiático. Entre os componentes do tablet que vêm do Japão estão chips de memória das empresas Toshiba e Elpida; a bússola, da AKM; o revestimento de vidro da tela, da Asahi Glass; e a bateria, da Apple Japão.</p>

Os chips de memória podem ser obtidos de outros fornecedores, como Samsung e Micron. Mas os outros componentes serão mais difíceis de ser substituídos. As baterias, produzidas pela fábrica da Apple no Japão, têm tamanho reduzido incomum no mercado. O modelo da bússola foi selecionado por suportar o acelerômetro e o giroscópio do iPad. E o vidro possui uma tecnologia chamada Dragontrail, que o torna resistente a riscos, que é exclusiva da Asahi.

A fábrica chinesa Foxconn, que monta o iPad 2 e outros produtos da Apple, afirmou que possui muitos desses componentes em estoque. Mas não se sabe até quando os problemas no Japão poderão afetar a fabricação, o que deixa aberta a possibilidade de os estoques se esgotarem, obrigando a Foxconn a paralizar a produção.

Os problemas no Japão vêm afetando muitos fabricantes de tecnologia, que dependem do país para fornecer componentes. Empresas como Sony, Hitachi e Mitsubishi tiveram suas fábricas danificadas e podem levar meses para voltar a operar normalmente. A falta de componentes no mercado também poderá afetar o abastecimento e produção de eletrônicos no Brasil, especialmente na região da zona franca de Manaus.

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