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Uso de apps para mensagens supera SMS pela primeira vez

Até final do ano, estimativa é de que 41 bilhões de mensagens sejam enviadas por dia por aplicativos, contra “apenas” 19,5 bilhões de mensagens pelo celular


	O crescimento de smartphones e serviços como o WhatsApp, que cobram uma assinatura anual de preço módico, antecipou a rápida adoção destes aplicativos pelos usuários
 (Spencer Platt/Getty Images)

O crescimento de smartphones e serviços como o WhatsApp, que cobram uma assinatura anual de preço módico, antecipou a rápida adoção destes aplicativos pelos usuários (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2013 às 15h59.

São Paulo - O uso de aplicativos para envio de mensagens como o BBM, da BlackBerry, e o WhatsApp, superaram pela primeira vez o SMS e irão dobrar de volume até o final deste ano.

Uma pesquisa global da consultoria Informa afirma que 19 bilhões de mensagens foram enviadas diariamente por meio de aplicativos, em comparação ao envio de 17,6 bilhões de SMS no mesmo período.

Até o final de 2013, a estimativa é de que 41 bilhões de mensagens sejam enviadas diariamente por meio de aplicativos. As mensagens de texto pelo celular devem chegar a “apenas” 19,5 bilhões.

No entanto, segundo a pesquisa, a quantidade de usuários de SMS chega a 3,5 bilhões e somente 586 milhões utilizam aplicativos como o WhatsApp. No entanto, os preços baixos fazem com que os apps sejam mais utilizados.

Cada usuário de aplicativo costuma enviar 32,6 mensagens por dia. Já os usuários de SMS, em comparação, enviam uma média diária de cinco mensagens.

O crescimento de smartphones e serviços como o WhatsApp, que cobram uma assinatura anual de preço módico, antecipou a rápida adoção destes aplicativos pelos usuários.

De acordo com a pesquisa, a adoção destes serviços teve um significativo impacto sobre as operadoras de celular e nas receitas com os serviços de SMS em alguns países incluindo Espanha, Holanda e Coreia do Sul.

Um exemplo foi a queda na receita de serviços SMS das operadoras espanholas, que caíram de 1,1 bilhão de euros em 2007 para 758,5 milhões em 2011.

A consultoria, porém, acredita ser improvável que o uso de SMS acabe em algum momento. A disponibilidade dos serviços e a incerteza de que determinado contato utilize um aplicativo específico, fazem com que o WhatsApp e similares sejam destaques momentâneos.

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