Uma semana usando o smartphone Moto X Play, da Motorola
Recém-lançado pela Motorola, passamos uma semana usando o Moto X Play. Veja nossas impressões
Da Redação
Publicado em 21 de agosto de 2015 às 16h52.
São Paulo – No último mês, a Motorola mostrou o trio de smartphones sobre o qual pretende se apoiar ao longo do próximo ano. Eles são um novo Moto G e dois novos Moto X. É a primeira vez que dois aparelhos diferentes são lançados sob a alcunha de Moto X. As versões são Play e Style. O Style, em particular, ainda não foi lançado.
O Play chegou faz uma semana – dias pelos quais passei usando o aparelho. O novo smartphone (assim como os outros dois recém-anunciados) continuam trabalhando a filosofia atual da empresa: construção de alta qualidade, Android próximo ao idealizado pelo Google e, principalmente, preços acessíveis.
O Moto X Play desempenha bem esse papel criado pela Motorola. O seu Android está cada vez mais próximo do desenvolvido pelo Google. O design é um dos pontos altos do produto. E o preço não é proibitivo.
Um de seus grandes atrativos é uma bateria de longa duração (de 3.630 mAh). Em dias normais de uso, cheguei à noite com metade da bateria sobrando. Em tempos de dependência cada vez maior de smartphones, foi um alívio ver que não precisaria carregar uma bateria externa na mochila.
Algumas mudanças nas especificações haviam deixado espaço para uma bateria nem tão resistente (fato não consumado, felizmente). A tela de 5,5 polegadas não é mais OLED e sim LED. A tecnologia OLED permite que os pixels funcionem independentemente. Essa foi a grande sacada que permitiu o funcionamento da tela inteligente da Motorola.
Ao tirar o smartphone do bolso, sua tela se acende. Com o painel OLED, poucos pixels precisavam de energia. Com LED, no entanto, ela toda desperta – é possível perceber a diferença brincando com gerações diferentes do Moto X em um ambiente escuro. A mudança, no entanto, não sacrificou o tempo de bateria disponível.
No site da Motorola, o Moto X Play é vendido a partir de 1.399 reais – processador octa-core de 1,7 GHz, 2 GB de RAM, câmera de 21 MP e memória interna de 16 GB são suas especificações. Por mais cem reais se leva uma versão com 32 GB de armazenamento e uma capa traseira extra.
É verdade que ele perde em processamento se comparado com a segunda geração. O Snapdragon 615 perde do Snapdragon 801 (ambos da Qualcomm) que estava presente na versão 2014 do aparelho.
Mas durante o uso, em nenhum momento tive problemas com a capacidade de processamento. Navegar na internet, usar redes sociais e outros apps cotidianos são atividades que não exigem tanta força assim do smartphone. Se você pretende fazer atividades mais pesadas, ele talvez não seja o aparelho certo nesse caso.
São Paulo – No último mês, a Motorola mostrou o trio de smartphones sobre o qual pretende se apoiar ao longo do próximo ano. Eles são um novo Moto G e dois novos Moto X. É a primeira vez que dois aparelhos diferentes são lançados sob a alcunha de Moto X. As versões são Play e Style. O Style, em particular, ainda não foi lançado.
O Play chegou faz uma semana – dias pelos quais passei usando o aparelho. O novo smartphone (assim como os outros dois recém-anunciados) continuam trabalhando a filosofia atual da empresa: construção de alta qualidade, Android próximo ao idealizado pelo Google e, principalmente, preços acessíveis.
O Moto X Play desempenha bem esse papel criado pela Motorola. O seu Android está cada vez mais próximo do desenvolvido pelo Google. O design é um dos pontos altos do produto. E o preço não é proibitivo.
Um de seus grandes atrativos é uma bateria de longa duração (de 3.630 mAh). Em dias normais de uso, cheguei à noite com metade da bateria sobrando. Em tempos de dependência cada vez maior de smartphones, foi um alívio ver que não precisaria carregar uma bateria externa na mochila.
Algumas mudanças nas especificações haviam deixado espaço para uma bateria nem tão resistente (fato não consumado, felizmente). A tela de 5,5 polegadas não é mais OLED e sim LED. A tecnologia OLED permite que os pixels funcionem independentemente. Essa foi a grande sacada que permitiu o funcionamento da tela inteligente da Motorola.
Ao tirar o smartphone do bolso, sua tela se acende. Com o painel OLED, poucos pixels precisavam de energia. Com LED, no entanto, ela toda desperta – é possível perceber a diferença brincando com gerações diferentes do Moto X em um ambiente escuro. A mudança, no entanto, não sacrificou o tempo de bateria disponível.
No site da Motorola, o Moto X Play é vendido a partir de 1.399 reais – processador octa-core de 1,7 GHz, 2 GB de RAM, câmera de 21 MP e memória interna de 16 GB são suas especificações. Por mais cem reais se leva uma versão com 32 GB de armazenamento e uma capa traseira extra.
É verdade que ele perde em processamento se comparado com a segunda geração. O Snapdragon 615 perde do Snapdragon 801 (ambos da Qualcomm) que estava presente na versão 2014 do aparelho.
Mas durante o uso, em nenhum momento tive problemas com a capacidade de processamento. Navegar na internet, usar redes sociais e outros apps cotidianos são atividades que não exigem tanta força assim do smartphone. Se você pretende fazer atividades mais pesadas, ele talvez não seja o aparelho certo nesse caso.
Outra mudança da Motorola que minimiza problemas de armazenamento é a chegada do slot para cartão microSD. Ele fica na mesma bandeja que suporta dois cartões de operadora.
Assim, a única serventia da traseira removível é para que seja possível trocar a cor do produto. A Motorola ainda promete a chegada do Moto Maker – que permite a personalização do produto no site, mas que ainda não está disponível.
A maior dificuldade da empresa tem sido trabalhar em câmeras de alta qualidade. O Moto X Play representa uma melhora – mas ainda não é perfeita. O desempenho no escuro está superior à versão anterior, mas ainda perde para alguns concorrentes.
No final das contas, o Moto X Play é um bom produto – menos por suas especificações e mais pelo preço que a Motorola cobra por ele.