Twitter tem voz no SBT
A diretora-geral do SBT, Daniela Beyruti, conta como os tuiteiros dão palpites na programação da emissora.
Da Redação
Publicado em 26 de novembro de 2010 às 11h57.
Em pleno horário nobre, uma faixa diária da programação do SBT está reservada para seriados escolhidos pelos próprios telespectadores. No site do canal, eles votam nos programas que querem ver na tela. Foi assim, por exemplo, que foi decidido que o drama adolescente Gossip Girl substituiria o seriado Sobrenatural em 2010. Essa estratégia, adotada em setembro, ajudou a emissora a chegar à vice-liderança em audiência no horário. Foi lendo comentários no Twitter que a diretora-geral do SBT, Daniela Beyruti, teve a ideia de delegar a escolha aos internautas. Filha número 3 de Sílvio Santos, a empresária de 32 anos mantém o perfil @danibey (http://twitter.com/danibey). Tuitando no computador e no smartphone, ela convida seus 24 000 seguidores (os SBTistas, como ela os chama) a dar palpites sobre a programação. Daniela diz que o SBT planeja oferecer todo o seu conteúdo na internet. Outros planos divulgados pela emissora incluem transmitir programas via celular para brasileiros que moram no Japão, e, via web, para os que residem nos Estados Unidos. Ela contou à INFO como a emissora procura adotar novas tecnologias sem afastar seu público tradicional, das classes C e D.<br>
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INFO - O fato de os usuários ajudarem a definir a programação reduziu a necessidade de mudá-la constantemente?<br>
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DANIELA BEYRUTI - Faz muito tempo que não alteramos nossa programação sem avisar aos telespectadores. Nunca quisemos desrespeitar a quem nos assiste. Nossa intenção é consolidar a grade com produtos que agradem ao público. A votação na internet nos ajuda a ter uma ideia do que as pessoas querem.<br>
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INFO - Vocês vão estender essa forma de participação do usuário a outros horários?<br>
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DANIELA BEYRUTI - Em princípio, não. Temos muitas opções de séries, todas boas, e é bacana o pessoal escolher qual quer assistir primeiro. Mas não consigo ver uma relação direta da audiência com essa interação. Uma porção muito pequena da nossa audiência vota e interage via web. A interação é saudável. Faz com que o público participe do que acontece nos bastidores da televisão.<br>
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INFO - Como você aproveita, no dia a dia, o que seus seguidores do Twitter dizem?<br>
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DANIELA BEYRUTI - Toda reclamação ou sugestão que considero relevante coloco como favorita no Twitter para ver se conseguimos resolver. Algumas ideias e críticas são mais fáceis de solucionar, claro. Eu adoro conversar com os tuiteiros. Tento responder sempre. O pessoal pede de tudo, como o retorno do Programa Livre, do Chapolin Colorado, do Super-Herói Americano e por aí vai... No domingo, a torcida é mais forte e os SBTistas vestem a camisa. Os seguidores fazem perguntas, dão sugestões, criticam e avisam sobre eventuais problemas. Eles participam do SBT como se a emissora fosse deles e isso é muito bacana.<br>
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INFO - A maioria dos telespectadores do SBT é das classes C e D. Esse público está no Twitter?<br>
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DANIELA BEYRUTI - Não subestimo essas classes sociais. Essas pessoas querem as mesmas coisas que as classes A e B e vão se sentir prestigiadas se tiverem acesso ao mesmo conteúdo.<br>
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INFO - Vocês vão ampliar o conteúdo da TV no site do SBT na web?<br>
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DANIELA BEYRUTI - Queremos oferecer no site todo o nosso conteúdo, mas isso ainda não é possível. Temos contratos com produtoras estrangeiras que detêm os direitos de exibição via web. Isso nos impossibilita de transmitir certos produtos pela internet. O site complementa o conteúdo que vai ao ar. Oferece vídeos extras, textos e informações que fazem parte do mundo virtual e que não cabem na TV. As pessoas querem ter a opção de assistir aos programas online e querem mais informações, que podem encontrar no site.
Em pleno horário nobre, uma faixa diária da programação do SBT está reservada para seriados escolhidos pelos próprios telespectadores. No site do canal, eles votam nos programas que querem ver na tela. Foi assim, por exemplo, que foi decidido que o drama adolescente Gossip Girl substituiria o seriado Sobrenatural em 2010. Essa estratégia, adotada em setembro, ajudou a emissora a chegar à vice-liderança em audiência no horário. Foi lendo comentários no Twitter que a diretora-geral do SBT, Daniela Beyruti, teve a ideia de delegar a escolha aos internautas. Filha número 3 de Sílvio Santos, a empresária de 32 anos mantém o perfil @danibey (http://twitter.com/danibey). Tuitando no computador e no smartphone, ela convida seus 24 000 seguidores (os SBTistas, como ela os chama) a dar palpites sobre a programação. Daniela diz que o SBT planeja oferecer todo o seu conteúdo na internet. Outros planos divulgados pela emissora incluem transmitir programas via celular para brasileiros que moram no Japão, e, via web, para os que residem nos Estados Unidos. Ela contou à INFO como a emissora procura adotar novas tecnologias sem afastar seu público tradicional, das classes C e D.<br>
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INFO - O fato de os usuários ajudarem a definir a programação reduziu a necessidade de mudá-la constantemente?<br>
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DANIELA BEYRUTI - Faz muito tempo que não alteramos nossa programação sem avisar aos telespectadores. Nunca quisemos desrespeitar a quem nos assiste. Nossa intenção é consolidar a grade com produtos que agradem ao público. A votação na internet nos ajuda a ter uma ideia do que as pessoas querem.<br>
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INFO - Vocês vão estender essa forma de participação do usuário a outros horários?<br>
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DANIELA BEYRUTI - Em princípio, não. Temos muitas opções de séries, todas boas, e é bacana o pessoal escolher qual quer assistir primeiro. Mas não consigo ver uma relação direta da audiência com essa interação. Uma porção muito pequena da nossa audiência vota e interage via web. A interação é saudável. Faz com que o público participe do que acontece nos bastidores da televisão.<br>
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INFO - Como você aproveita, no dia a dia, o que seus seguidores do Twitter dizem?<br>
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DANIELA BEYRUTI - Toda reclamação ou sugestão que considero relevante coloco como favorita no Twitter para ver se conseguimos resolver. Algumas ideias e críticas são mais fáceis de solucionar, claro. Eu adoro conversar com os tuiteiros. Tento responder sempre. O pessoal pede de tudo, como o retorno do Programa Livre, do Chapolin Colorado, do Super-Herói Americano e por aí vai... No domingo, a torcida é mais forte e os SBTistas vestem a camisa. Os seguidores fazem perguntas, dão sugestões, criticam e avisam sobre eventuais problemas. Eles participam do SBT como se a emissora fosse deles e isso é muito bacana.<br>
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INFO - A maioria dos telespectadores do SBT é das classes C e D. Esse público está no Twitter?<br>
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DANIELA BEYRUTI - Não subestimo essas classes sociais. Essas pessoas querem as mesmas coisas que as classes A e B e vão se sentir prestigiadas se tiverem acesso ao mesmo conteúdo.<br>
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INFO - Vocês vão ampliar o conteúdo da TV no site do SBT na web?<br>
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DANIELA BEYRUTI - Queremos oferecer no site todo o nosso conteúdo, mas isso ainda não é possível. Temos contratos com produtoras estrangeiras que detêm os direitos de exibição via web. Isso nos impossibilita de transmitir certos produtos pela internet. O site complementa o conteúdo que vai ao ar. Oferece vídeos extras, textos e informações que fazem parte do mundo virtual e que não cabem na TV. As pessoas querem ter a opção de assistir aos programas online e querem mais informações, que podem encontrar no site.