Tecnologia

Tribunal dos EUA mantém lei que pode proibir TikTok no país

Três juízes da Corte de Apelações do Distrito de Colúmbia se manifestaram a favor da lei aprovada pelo Congresso em abril

EFE
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 6 de dezembro de 2024 às 17h07.

Última atualização em 6 de dezembro de 2024 às 17h10.

Tudo sobreTikTok
Saiba mais

Um tribunal federal de apelações dos Estados Unidos manteve nesta sexta-feira, 6, uma lei que pode proibir a rede social TikTok no país, citando ameaças à segurança nacional devido à coleta de dados realizada pela plataforma.

Os três juízes da Corte de Apelações do Distrito de Colúmbia se manifestaram a favor da lei aprovada pelo Congresso em abril, que exige que o TikTok se desvincule de sua empresa controladora chinesa, a ByteDance, ou será banido dos EUA em janeiro.

“O Estado agiu exclusivamente para proteger sua liberdade diante de uma nação adversária estrangeira e para limitar a capacidade desse adversário de coletar dados sobre indivíduos nos EUA”, declarou o tribunal.

Embora o órgão tenha reconhecido as implicações que uma eventual proibição poderia ter para milhões de usuários, ele alertou que, se a plataforma não obedecer, ela poderia ficar indisponível no país “pelo menos por um tempo”.

Concretamente, a lei federal deu à ByteDance nove meses (até 19 de janeiro) para encontrar um investidor de um país que não seja considerado um “adversário” dos EUA para vender suas operações. Caso contrário, o TikTok teria de parar de operar no país.

A rede social se defendeu na Corte de Apelações para o Distrito de Columbia para tentar manter sua presença no mercado americano, onde tem 170 milhões de usuários.

Agora, a plataforma pode recorrer da opinião do tribunal à Suprema Corte dos EUA para tentar impedir a proibição.

De fato, tanto o TikTok quanto o Departamento de Justiça solicitaram que essa decisão fosse emitida antes de 6 de dezembro, para que o Supremo pudesse considerar quaisquer recursos antes que o veto entrasse em vigor.

O governo do presidente Joe Biden e os membros do Congresso dos partidos Democrata e Republicano temem que o governo chinês possa obter informações sobre os usuários americanos a partir da plataforma e usar sua influência sobre a opinião pública dos EUA manipulando o que as pessoas veem nela.

O presidente tem o poder de estender a proibição por até três meses adicionais se certificar que a empresa está progredindo.

Se não for alterada, a proibição entrará em vigor no último dia de Biden na Casa Branca, 20 de janeiro de 2025, já que o presidente eleito, Donald Trump, tomará posse no dia seguinte.

Trump, que tentou proibir a plataforma durante seu primeiro mandato, afirmou durante a campanha eleitoral que, se ganhasse a eleição, “salvaria o TikTok nos EUA”.

Acompanhe tudo sobre:TikTokEstados Unidos (EUA)

Mais de Tecnologia

Pin People lança ferramenta para ajudar empresas a interpretar sentimentos dos colaboradores

Suprema Corte dos EUA examina caso de proibição do TikTok

Pequim lança tecnologias para facilitar pagamentos de estrangeiros no aeroporto

Vendas da TCL na América do Norte devem crescer 30% em 2025