Tim Cook: “Nunca senti o peso de ser como Steve Jobs”

São Paulo — Na noite de terça-feira, o CEO da Apple , Tim Cook , foi o grande destaque do evento D: All Things Digital, em sua edição D10, na Califórnia. Numa entrevista a Walt Mossberg e Kara Swisher, do site AllThingsD, ele disse que não se sente pressionado a ser como Steve Jobs . Também deixou no ar a expectativa de que há uma nova versão da Siri a caminho e de que o iPhone pode ganhar, finalmente, integração com o Facebook.

No D: All Things Digital, um evento anual, Tim Cook sentou-se na cadeira onde já esteve Steve Jobs, que debateu ao vivo com Bill Gates no D5, em 2007.  Mas o CEO da Apple parece não se intimidar com isso. “Steve era um gênio e visionário. Nunca achei que meu papel fosse substituí-lo”, disse. “Nunca senti o peso de tentar ser Steve. Não é meu objetivo. Sou quem eu sou. Meu foco é ser um ótimo CEO da Apple.”

Cook teve o cuidado de não revelar nenhum plano futuro da Apple, mantendo a tradicional atitude sigilosa da empresa. Mas ele deu algumas dicas. Questionado sobre a relação da Apple com o Facebook e uma possível integração da rede social com os produtos da empresa, ele respondeu com um lacônico “Fique ligado”.

A resposta sugere que o iOS 6, a próxima versão do sistema operacional do iPhone e do iPad , poderá trazer acesso direto ao Facebook, como já acontece com o Twitter. Esse recurso poderá estar também no OS X Mountain Lion, próxima edição do sistema operacional do Mac. Cook disse que a relação da Apple com o Facebook é “muito sólida”, o que contraria a percepção predominante no mercado.

Cook também falou da Siri, a assistente de voz do iPhone 4S. Para ele, o interesse dos usuários por esse recurso mostrou que as pessoas querem interagir com seus gadgets de novas maneiras. Ele deu a entender que uma nova versão da Siri está a caminho. “Acho que vocês vão gostar do que vamos fazer com a Siri”, disse. A expectativa é que uma nova versão da assistente esteja presente no iOS 6. E é até possível que a Apple resolva liberá-la para outros dispositivos, como o novo iPad.

Houve várias perguntas dos entrevistadores a que Cook simplesmente não respondeu. Ele não quis falar sobre o possível lançamento de um televisor da Apple, o iTV, algo que é tema de uma enxurrada de rumores no mercado. Ele disse que a relação da Apple com os estúdios de Hollywood é “boa”. Mas não esclareceu se isso pode levar ao lançamento de um novo serviço de distribuição de filmes da empresa – algo que combinaria perfeitamente com a chegada do iTV.

Cook também contou um pouco sobre sua chegada à empresa da maçã, em 1998. Ele era vice-presidente da Compaq, fabricante de PCs que depois seria comprada pela HP. “Steve contratou uma empresa de recrutamento para encontrar um diretor de operações. Eu recebi vários telefonemas deles e disse não. Mas eles continuaram ligando”, disse.

A persistência dos head hunters levou Cook a tomar um avião numa manhã de sábado, no Texas, onde ficava a sede da Compaq, para se reunir com executivos da Apple no Vale do Silício. Foi amor à primeira vista. “Depois de cinco minutos de conversa, eu já tinha vontade de trabalhar na Apple. Fiquei surpreso com isso porque não era o que eu planejava fazer”, disse.

São Paulo — Na noite de terça-feira, o CEO da Apple , Tim Cook , foi o grande destaque do evento D: All Things Digital, em sua edição D10, na Califórnia. Numa entrevista a Walt Mossberg e Kara Swisher, do site AllThingsD, ele disse que não se sente pressionado a ser como Steve Jobs . Também deixou no ar a expectativa de que há uma nova versão da Siri a caminho e de que o iPhone pode ganhar, finalmente, integração com o Facebook.

No D: All Things Digital, um evento anual, Tim Cook sentou-se na cadeira onde já esteve Steve Jobs, que debateu ao vivo com Bill Gates no D5, em 2007.  Mas o CEO da Apple parece não se intimidar com isso. “Steve era um gênio e visionário. Nunca achei que meu papel fosse substituí-lo”, disse. “Nunca senti o peso de tentar ser Steve. Não é meu objetivo. Sou quem eu sou. Meu foco é ser um ótimo CEO da Apple.”

Cook teve o cuidado de não revelar nenhum plano futuro da Apple, mantendo a tradicional atitude sigilosa da empresa. Mas ele deu algumas dicas. Questionado sobre a relação da Apple com o Facebook e uma possível integração da rede social com os produtos da empresa, ele respondeu com um lacônico “Fique ligado”.

A resposta sugere que o iOS 6, a próxima versão do sistema operacional do iPhone e do iPad , poderá trazer acesso direto ao Facebook, como já acontece com o Twitter. Esse recurso poderá estar também no OS X Mountain Lion, próxima edição do sistema operacional do Mac. Cook disse que a relação da Apple com o Facebook é “muito sólida”, o que contraria a percepção predominante no mercado.

Cook também falou da Siri, a assistente de voz do iPhone 4S. Para ele, o interesse dos usuários por esse recurso mostrou que as pessoas querem interagir com seus gadgets de novas maneiras. Ele deu a entender que uma nova versão da Siri está a caminho. “Acho que vocês vão gostar do que vamos fazer com a Siri”, disse. A expectativa é que uma nova versão da assistente esteja presente no iOS 6. E é até possível que a Apple resolva liberá-la para outros dispositivos, como o novo iPad.

Houve várias perguntas dos entrevistadores a que Cook simplesmente não respondeu. Ele não quis falar sobre o possível lançamento de um televisor da Apple, o iTV, algo que é tema de uma enxurrada de rumores no mercado. Ele disse que a relação da Apple com os estúdios de Hollywood é “boa”. Mas não esclareceu se isso pode levar ao lançamento de um novo serviço de distribuição de filmes da empresa – algo que combinaria perfeitamente com a chegada do iTV.

Cook também contou um pouco sobre sua chegada à empresa da maçã, em 1998. Ele era vice-presidente da Compaq, fabricante de PCs que depois seria comprada pela HP. “Steve contratou uma empresa de recrutamento para encontrar um diretor de operações. Eu recebi vários telefonemas deles e disse não. Mas eles continuaram ligando”, disse.

A persistência dos head hunters levou Cook a tomar um avião numa manhã de sábado, no Texas, onde ficava a sede da Compaq, para se reunir com executivos da Apple no Vale do Silício. Foi amor à primeira vista. “Depois de cinco minutos de conversa, eu já tinha vontade de trabalhar na Apple. Fiquei surpreso com isso porque não era o que eu planejava fazer”, disse.