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Tablets estarão mortos em 5 anos, crê CEO da BlackBerry

Depois da amarga experiência com o tablet PlayBook em 2011, chefão da BlackBerry diz que estes dispositivos “não são bons modelos de negócio”

Thorsten Heins, CEO da BlackBerry, mostra os smartphones BlackBerry Z10 e BlackBerry Q10 durante lançamento em janeiro de 2013 (Mario Tama/Getty Images)

Gabriela Ruic

Publicado em 30 de abril de 2013 às 11h50.

São Paulo – Enquanto consultorias como o IDC redefinem e aumentam ainda mais as expectativas para venda de tablets nos próximos anos, Thorsten Heins, CEO da BlackBerry (ex- R esearch in Motion ), pinta um cenário nada otimista para estes dispositivos. De acordo com o executivo, em cinco anos, não existirão razões para que uma pessoa compre um tablet.

“Talvez existam telas grandes no ambiente corporativo. Tablets não são bons modelos de negócio”, declarou Heins ao jornal The Telegraph. Em 2011, a então RIM viveu uma experiência não muito positiva com o seu representante nesta categoria, o PlayBook. Lançado como um concorrente direto do consagrado iPad da Apple, o tablet desenvolvido pelos canadenses não agradou o público.

A maior crítica em relação ao aparelho, disseram analistas à agência de notícias Reuters na ocasião, era o fato de não contar com elementos básicos como, por exemplo, um app nativo para e-mail. “A impressão é que o tablet foi jogado no mercado antes que estivesse pronto”, pontuou a agência época do lançamento do PlayBook.

Enquanto prevê um futuro negativo para os tablets, Heins se mostra otimista em relação a uma possível posição de liderança da BlackBerry no mercado de computação móvel. Ao jornal, o CEO deixou clara a importância que a empresa dá a estes dispositivos em detrimento dos tablets. Uma decisão que pode custar caro aos canadenses.

De acordo com a análise da consultoria Gartner, no que diz respeito aos chamados “dispositivos universais”, categoria que soma números de desktops, tablets e celulares, as vendas dos concorrentes da BlackBerry (Google, Microsoft e Apple) vão aumentar consideravelmente até 2017.

Para a BlackBerry, contudo, a expectativa é que, ao invés de crescer, a empresa irá, na verdade, encolher. Segundo a Gartner, as vendas da ex-RIM devem cair de 35 milhões em 2012 para cerca de 24 milhões nos próximos cinco anos.

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“Talvez existam telas grandes no ambiente corporativo. Tablets não são bons modelos de negócio”, declarou Heins ao jornal The Telegraph. Em 2011, a então RIM viveu uma experiência não muito positiva com o seu representante nesta categoria, o PlayBook. Lançado como um concorrente direto do consagrado iPad da Apple, o tablet desenvolvido pelos canadenses não agradou o público.

A maior crítica em relação ao aparelho, disseram analistas à agência de notícias Reuters na ocasião, era o fato de não contar com elementos básicos como, por exemplo, um app nativo para e-mail. “A impressão é que o tablet foi jogado no mercado antes que estivesse pronto”, pontuou a agência época do lançamento do PlayBook.

Enquanto prevê um futuro negativo para os tablets, Heins se mostra otimista em relação a uma possível posição de liderança da BlackBerry no mercado de computação móvel. Ao jornal, o CEO deixou clara a importância que a empresa dá a estes dispositivos em detrimento dos tablets. Uma decisão que pode custar caro aos canadenses.

De acordo com a análise da consultoria Gartner, no que diz respeito aos chamados “dispositivos universais”, categoria que soma números de desktops, tablets e celulares, as vendas dos concorrentes da BlackBerry (Google, Microsoft e Apple) vão aumentar consideravelmente até 2017.

Para a BlackBerry, contudo, a expectativa é que, ao invés de crescer, a empresa irá, na verdade, encolher. Segundo a Gartner, as vendas da ex-RIM devem cair de 35 milhões em 2012 para cerca de 24 milhões nos próximos cinco anos.

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