James Boehm e Matt Salsamendi: os fundadores da Beam Interactive são campeões da Startup Battle (Ricardo Sudario / Exame.com)
Da Redação
Publicado em 12 de maio de 2016 às 12h18.
Nova York — Já ouviu falar na Beam Interactive? Não? Então prepare-se: essa empresa vai dar o que falar. Ela é a vencedora do TechCrunch Startup Battle, que aconteceu nesta semana em Nova York. Junta-se a empresas como Dropbox, Mint, Yammer e outras que ganharam esse prestigioso prêmio no passado.
A proposta da Beam é transformar jogos digitais em eventos sociais. A empresa parte da constatação de que a época em que jogar videogame era uma atividade solitária ficou para traz faz tempo.
Hoje, há campeonatos de jogos virtuais cujas finais são disputadas em estádios, com telões e infraestrutura de festa, além de ingressos que se esgotam em poucas horas. Há também jovens que gravam partidas em casa, publicam os vídeos no YouTube e têm milhões de visualizações. Não demorou para que esse aspecto social dos e-sports virasse negócio.
A Beam desenvolveu uma ferramenta de interação ao vivo entre jogadores e espectadores, e foi a vencedora do Startup Battle, competição que é parte do TechCrunch Disrupt, evento de tecnologia que ocorreu nesta semana em Nova York. Além de embolsar 50 mil dólares de prêmio, a empresa teve exposição a uma plateia lotada de investidores.
O sistema da Beam, de acordo com o fundador Matt Salsamendi, permite a criação de comunidades virtuais ao redor de jogos. E, para tanto, o serviço permite aos jogadores transmitir as partidas ao vivo, enquanto que os espectadores podem conversar entre si e sugerir ações para os jogadores.
Lançada publicamente há menos de 3 meses, a empresa atraiu atenção dos investidores que faziam parte do júri ao anunciar que, no último mês, teve mais de 100 mil usuários ativos no sistema. Cada um passou, em média, mais de 3 horas online.
Segundo Salsamendi, o segredo do sucesso está no uso de uma nova tecnologia que reduz o atraso na transmissão das mensagens e, com isso, aumenta o engajamento dos usuários. Enquanto competidores como o Twitch demoram cerca de 15 segundos para transmitir uma mensagem, o Beam as envia em menos de 20 milissegundos.
Além do Beam, a etapa final da competição teve cinco outras startups:
Veja nossa cobertura do TechCrunch Disrupt 2016 em nova York