Snapchat lança Spotlight, feed com funcionamento semelhante ao do TikTok
Para estimular usuários, Snapchat vai distribuir 1 milhão de dólares por dia até o final de 2020 aos criadores com os vídeos mais vistos
Thiago Lavado
Publicado em 23 de novembro de 2020 às 13h22.
Última atualização em 23 de novembro de 2020 às 13h51.
A rede social Snapchat lançou nesta segunda-feira, 23, um novo feed dentro da plataforma, dedicado a vídeos curtos com rolagem vertical. A iniciativa é bastante parecida com o TikTok , plataforma chinesa que cresceu com esse modelo de entretenimento.
Diferentemente da proposta inicial do Snapchat, com vídeos e fotos bastante curtos e que desapareciam depois de 24h, o feed, que recebeu o nome de Spotlight, tem um viés mais público e de compartilhamento com os diversos usuários da rede social. Além disso, ele é perene, e não desaparece depois de um determinado período, a não ser que o criador resolva apagar o conteúdo.
Para fazer essa nova opção "pegar" entre os usuários, a rede vai distribuir 1 milhão de dólares por dia até o final de 2020 para os conteúdos que tiverem maior número de visualizações todos os dias. O número de seguidores de um perfil não importa, mas sim quantas pessoas viram o vídeo. O Snapchat não vai permitir que conteúdos com marca d'água sejam submetidos, a fim de impedir que usuários simplesmente baixem os maiores virais de outras redes, como o TikTok, e simplesmente postem na plataforma.
A nova função da plataforma chega nesta segunda a 11 países, mas o Brasil não está na lista.
O movimento do Snapchat para trazer uma funcionalidade parecida com a do TikTok já era especulado, pelo menos, desde julho deste ano, e não é exclusivo à empresa: o Instagram também anunciou neste ano o l ançamento global dos Reels, um tipo de conteúdo que é muito parecido com o modelo da rede social chinesa.
Antes disso, foi o modelo do Snapchat que se popularizou em outras redes sociais. Instagram e Facebook foram os primeiros a lançar as stories, depois incluídas em diversas outras redes sociais como Twitter, LinkedIn e até YouTube.