Site de relacionamentos para brancos causa polêmica nos EUA
Página permite fazer somente buscas heterossexuais por pessoas que se declaram brancas
Lucas Agrela
Publicado em 6 de janeiro de 2016 às 16h06.
São Paulo – Um site de relacionamentos para pessoas brancas causou polêmica nos Estados Unidos nesta semana. Intitulado White People Meet, ele também pode ser usado por negros que queiram encontrar uma pessoa branca para marcar um encontro.
O fundador do site Sam Russell, de 53 anos, garante que não houve motivação de cunho racista para a criação da página e que ela seria somente um local para conhecer homens e mulheres de cor branca.
"O site é para oferecer oportunidades iguais", disse Russel ao Washington Post . "A última coisa no mundo que sou é racista. Eu namorei uma mulher negra uma vez. Ajudei a criar o seu pequeno filho negro...Eu acredito que é hipocrisia dizer que 'um grupo pode fazer isso, mas o outro não pode'."
Russel teve a ideia de criar o site junto com sua esposa no ano passado, quando reparou que muitos comerciais sobre sites de encontros protagonizados pessoas negras passavam na TV. O White People Meet cobra uma mensalidade de 4 dólares para que os usuários possam trocar mensagens entre si.
Para promover a página, Russel e sua esposa colocaram um outdoor na cidade de West Valley na semana passada, de acordo com o Salt Lake Tribune . Apesar de estar no ar desde agosto, o site tinha 35 membros em 31 de dezembro.
O White People Meet não oferece a possibilidade de realizar buscas homossexuais. Quando você coloca o seu sexo como "homem" a opção de pesquisa fica congelada na categoria "mulher". A idade pode ser mudada, com opções entre 18 e 100 anos.
Em reação à reportagem publicada pelo Washington Post, internautas fizeram chacotas e comentários de repúdio à página de encontros entre brancos. "Eu não tenho nada contra asiáticos, uma vez eu fui até comer no Panda Express [restaurante de culinária japonesa]", declarou um usuário do Facebook, em tom de deboche.
Vale notar que 77% dos habitantes dos Estados Unidos são brancos e já existem outros aplicativos de paquera, como Tinder, Happn, Grindr e Brenda – e o uso deles é gratuito, apesar de haver recursos pagos.
São Paulo – Um site de relacionamentos para pessoas brancas causou polêmica nos Estados Unidos nesta semana. Intitulado White People Meet, ele também pode ser usado por negros que queiram encontrar uma pessoa branca para marcar um encontro.
O fundador do site Sam Russell, de 53 anos, garante que não houve motivação de cunho racista para a criação da página e que ela seria somente um local para conhecer homens e mulheres de cor branca.
"O site é para oferecer oportunidades iguais", disse Russel ao Washington Post . "A última coisa no mundo que sou é racista. Eu namorei uma mulher negra uma vez. Ajudei a criar o seu pequeno filho negro...Eu acredito que é hipocrisia dizer que 'um grupo pode fazer isso, mas o outro não pode'."
Russel teve a ideia de criar o site junto com sua esposa no ano passado, quando reparou que muitos comerciais sobre sites de encontros protagonizados pessoas negras passavam na TV. O White People Meet cobra uma mensalidade de 4 dólares para que os usuários possam trocar mensagens entre si.
Para promover a página, Russel e sua esposa colocaram um outdoor na cidade de West Valley na semana passada, de acordo com o Salt Lake Tribune . Apesar de estar no ar desde agosto, o site tinha 35 membros em 31 de dezembro.
O White People Meet não oferece a possibilidade de realizar buscas homossexuais. Quando você coloca o seu sexo como "homem" a opção de pesquisa fica congelada na categoria "mulher". A idade pode ser mudada, com opções entre 18 e 100 anos.
Em reação à reportagem publicada pelo Washington Post, internautas fizeram chacotas e comentários de repúdio à página de encontros entre brancos. "Eu não tenho nada contra asiáticos, uma vez eu fui até comer no Panda Express [restaurante de culinária japonesa]", declarou um usuário do Facebook, em tom de deboche.
Vale notar que 77% dos habitantes dos Estados Unidos são brancos e já existem outros aplicativos de paquera, como Tinder, Happn, Grindr e Brenda – e o uso deles é gratuito, apesar de haver recursos pagos.