Seguradora da Sony não quer cobrir violação de usuários
Uma das empresas pediu em tribunal para não ser obrigada a ressarcir usuários prejudicados pela violação de dados na Playstation Network
Da Redação
Publicado em 21 de julho de 2011 às 19h20.
Nova York - Uma das seguradoras da Sony pediu a um tribunal para não ser obrigada a ressarcir danos que podem ser incorridos pelo conglomerado japonês diante eventuais indenizações nos numerosos processos judiciais relacionados à grande violação de dados ocorrida na PlayStation Network no começo do ano.
A disputa surge em um momento de alta na demanda por "seguro cibernético", já que as empresas desejam se proteger contra queixas de clientes e contra os custos associados em casos de roubo de dados e identidade.
A forma dessas apólices se tornou grande tema de debate no setor de seguros. A Zurich American Insurance solicitou a um tribunal estadual de Nova York, em uma petição apresentada na quarta-feira, que determine que ela não precise defender ou indenizar a Sony contra quaisquer solicitações "apresentadas em processo coletivos, em queixas diversas ou em potenciais processos futuros instituídos por secretários estaduais de Justiça".
A Zurich American, subsidiária da Zurich Financial Services, também está processando unidades da Mitsui Sumitomo Insurance, AIG e ACE, solicitando que o tribunal esclareça suas responsabilidades pelas diversas apólices de seguros que elas venderam à Sony.
"A Zurich não acredita que tenha obrigação de cobertura, mas na medida em que pode existir um dever de defesa, a empresa deseja garantir que todas as seguradoras com o potencial dever de defesa façam sua contribuição", disse Richard Bortnick, advogado do escritório Cozen O'Connor e editor do blog de Direito CyberInquirer.
Bortnick, que não está envolvido no caso, disse que embora a Sony tenha a possibilidade de alegar que sofreu danos patrimoniais como resultado da violação de dados, é provável que a Zurich alegue que as apólices genéricas de seguro adquiridas pela Sony jamais tiveram a pretensão de cobrir ataques digitais.
A Sony por enquanto não quis comentar. A AIG se recusou a comentar, e não foram localizados representantes da Mitsui Sumitomo para falar sobre o assunto de imediato.
Nova York - Uma das seguradoras da Sony pediu a um tribunal para não ser obrigada a ressarcir danos que podem ser incorridos pelo conglomerado japonês diante eventuais indenizações nos numerosos processos judiciais relacionados à grande violação de dados ocorrida na PlayStation Network no começo do ano.
A disputa surge em um momento de alta na demanda por "seguro cibernético", já que as empresas desejam se proteger contra queixas de clientes e contra os custos associados em casos de roubo de dados e identidade.
A forma dessas apólices se tornou grande tema de debate no setor de seguros. A Zurich American Insurance solicitou a um tribunal estadual de Nova York, em uma petição apresentada na quarta-feira, que determine que ela não precise defender ou indenizar a Sony contra quaisquer solicitações "apresentadas em processo coletivos, em queixas diversas ou em potenciais processos futuros instituídos por secretários estaduais de Justiça".
A Zurich American, subsidiária da Zurich Financial Services, também está processando unidades da Mitsui Sumitomo Insurance, AIG e ACE, solicitando que o tribunal esclareça suas responsabilidades pelas diversas apólices de seguros que elas venderam à Sony.
"A Zurich não acredita que tenha obrigação de cobertura, mas na medida em que pode existir um dever de defesa, a empresa deseja garantir que todas as seguradoras com o potencial dever de defesa façam sua contribuição", disse Richard Bortnick, advogado do escritório Cozen O'Connor e editor do blog de Direito CyberInquirer.
Bortnick, que não está envolvido no caso, disse que embora a Sony tenha a possibilidade de alegar que sofreu danos patrimoniais como resultado da violação de dados, é provável que a Zurich alegue que as apólices genéricas de seguro adquiridas pela Sony jamais tiveram a pretensão de cobrir ataques digitais.
A Sony por enquanto não quis comentar. A AIG se recusou a comentar, e não foram localizados representantes da Mitsui Sumitomo para falar sobre o assunto de imediato.