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Satélites brasileiros superarão estrangeiros em 2016

Vice-presidente e conselheiro da Anatel acredita que os satélites brasileiros ultrapassem os estrangeiros em capacidade disponível


	Satélites: previsão é de que aumente a capacidade de satélite brasileiro no market share nacional
 (Divulgação/SES)

Satélites: previsão é de que aumente a capacidade de satélite brasileiro no market share nacional (Divulgação/SES)

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2014 às 14h26.

Rio de Janeiro - Com as licitações de posições orbitais brasileiras de 2011 e de maio deste ano, o vice-presidente e conselheiro da Anatel, Jarbas José Valente, acredita que o market share de satélites brasileiros em capacidade disponível no País ultrapasse a de satélites estrangeiros a partir de 2016. "Tem grandes players globais vindo para o Brasil e nossa previsão é de que aumente muito a capacidade de satélite brasileiro no market share nacional, invertendo o quadro que temos hoje", diz Valente.

De acordo com dados apresentados pelo conselheiro em painel durante o Congresso Latino-Americano de Satélites, evento promovido pela Converge Comunicações e que se encerrou nesta sexta, 5, no Rio de Janeiro, os satélites brasileiros somavam em 2011 um total de 196 transponders equivalentes de 36 MHz de banda C, 180 de banda Ku, e 200 de banda Ka.

"Depois das licitações de 2011 e 2014, passaremos a ter em operação, em 2019, 254 transponders de banda C, 354 de banda Ku e 805 de banda Ka, além de outros 1.394 transponders de banda Ka do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC)", comemora o conselheiro. Valente lembrou ainda que a isso se acrescentarão as novas posições brasileiras a serem licitadas ainda este ano.

O conselheiro observa ainda que muitos operadores têm optado por colocar mais de um satélite em uma mesma posição orbital com forma de expandir sua cobertura utilizando uma direito satelital já adquirido e que isso poderá aumentar ainda mais a disponibilidade de transponders de satélites em posições brasileiras no mercado.

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