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Samsung Galaxy X

Avaliação do editor Airton Lopes Galaxy X é o nome com que o Galaxy Nexus, o smartphone oficial do Google, foi rebatizadopara o mercado brasileiro. O modelo é o primeiro com Android 4, sistema que agora apresenta uma interface única para smartphones e tablets. Está mais fácil navegar pelos menus do Android e alguns recursos […]

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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2012 às 00h54.

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Avaliação do editor Airton Lopes

Galaxy X é o nome com que o Galaxy Nexus, o smartphone oficial do Google, foi rebatizadopara o mercado brasileiro. O modelo é o primeiro com Android 4, sistema que agora apresenta uma interface única para smartphones e tablets. Está mais fácil navegar pelos menus do Android e alguns recursos novos são bem interessantes. No Galaxy X, a boa impressão é reforçada pela ótima qualidade da tela de 4,7 polegadas com resolução de 720 por 1 280 pixels. Nos testes do INFOlab, a agilidade nas respostas do aparelho foi a esperada em um smartphone de topo de linha. O que superou todas as expectativas foi a autonomia. A bateria manteve o smartphone funcionando em chamada por 13 horas e 22 minutos, mais que o dobro do iPhone 4S. Na comparação com Androids poderosos que terão o sistema atualizado em breve, o Galaxy X leva desvantagem por não permitir o uso de cartão de memória e pela menor resolução da sua câmera fotográfica de 5 MP.

Avaliação do editor Cauã Taborda

O projeto Google Nexus leva aos consumidores e, em especial, aos desenvolvedores, aparelhos com a versão mais pura do sistema operacional Android. No ar desde 2009, com o aparelho Nexus One (HTC), o programa contempla o Brasil oficialmente pela primeira vez. Sendo o primeiro aparelho do tipo a entrar no país, o Galaxy X gerou bastante expectativa entre os usuários mais proficientes da plataforma. A versão brasileira do modelo traz duas grandes diferenças além do nome em relação às outras: 16 GB de armazenamento e ausência de conectividade 4G. Por conta do estágio de desenvolvimento das redes no país na época do lançamento, o aparelho da Samsung é compatível somente com os padrões HSPA+ e 3G convencional.

Assim como nas versões anteriores (Nexus One e Galaxy Nexus), o principal trunfo do aparelho é o sistema operacional. Armado com o Ice Cream Sandwich, o Galaxy X é o primeiro aparelho a tentar quebrar o tabu da pluralidade de versões. A promessa do Google é unificar tablets e smartphones em um sistema ágil, prático para usuários e desenvolvedores. Além disso, a Samsung reservou algumas surpresas para o aparelho, como a tela Super AMOLED de 4,65 polegadas e resolução de 1.280 por 720 pixels.

Por não receber nenhuma modificação ou mesmo a interface TouchWiz, da Samsung, o Galaxy X traz o casamento ideal entre hardware e software. Os movimentos e animações do sistema são fluidos. A quantidade reduzida de aplicativos pré-instalados também é positiva, já que há o essencial. Os aplicativos oficiais do Google receberam um tratamento especial. O gerenciador de contatos está mais visual, pois conta agora com um mosaico com as fotos e se integra melhor com redes sociais. Alguns recursos interagem diretamente com o Google+, como o Chat em Grupo, que permite fazer Hangouts, além dos widgets que exibem informações do serviço na tela inicial.

O navegador é bastante robusto e exibe as páginas com rapidez e fidelidade na formatação. Recursos do Google Chrome para desktop também se fazem presentes, como o modo de navegação anônima, sincronia de favoritos e a possibilidade de armazenar sites para leitura offline. O aplicativo de e-mails também foi atualizado e agora incorpora recursos da versão para desktop, como o envio de respostas rápidas pré-definidas.

Outro recurso interessante do Android 4 é o desbloqueio do aparelho por reconhecimento de face. O Galaxy X utiliza a câmera frontal para reconhecer o dono do aparelho. A função é mais curiosa que prática, já que é necessário enquadrar bem o rosto e, em alguns casos, o reconhecimento não é imediato. A segurança também não é um ponto forte, já que foi possível destravar o smartphone utilizando uma foto 3x4 do usuário durante os testes do INFOlab. Ainda há métodos mais eficazes, como o bloqueio com senha e o tradicional feito por gestos.

A conexão com outros dispositivos ganha um reforço com o chip NFC e o Wi-Fi Direct. Ao contrário de uma conexão Wi-Fi tradicional, o recurso Direct tem um funcionamento similar ao Bluetooth, permitindo que dois aparelhos troquem arquivos sem a necessidade de um roteador como intermediário. O NFC também habilita a troca de dados com aparelhos compatíveis com a tecnologia. Nos Estados Unidos, os aparelhos compatíveis já se beneficiam com recursos de pagamento como Google Wallet. A Visa, que certificou seis aparelhos para o sistema de pagamento payWave, deixou o Galaxy X de fora por enquanto.

A tela 720p é uma das melhores já testadas pelo INFOlab. Além da ótima resolução e brilho, há proteção oleofóbica para evitar que ela fique suja com o uso. A resposta aos toques é satisfatória mesmo nas bordas. Para os desajeitados uma infelicidade: não há um escudo Corning Gorilla Glass contra riscos. Paradoxalmente, a reprodução de vídeos não é um ponto forte do aparelho. Ao contrário de aproveitar a tela com suporte a uma infinidade de formatos, o Galaxy X não rodou corretamente arquivos DivX e XviD em 720p, não reconheceu vídeos em WMV e o formato MKV foi executado sem áudio. O único formato que não apresentou defeitos foi o MP4 em 720p. A ausência de servidor DLNA nativo e necessidade de um adaptador MHL para conexão com a TV também geram desconforto.

A câmera de 5 megapixels tem altos e baixos. As fotos ficam na média e trazem um aspecto levemente esbranquiçado, com cores não muito vivas. Por outro lado, o registro de imagens é bem rápido. O tempo de espera necessário entre uma foto e outra é um dos menores já vistos pelo INFOlab. A gravação de vídeo em 1.080p a 30 quadros por segundo acontece sem grandes problemas. Uma das vantagens da câmera é a adição de efeitos como Lomo, olho de peixe e substituição do fundo em vídeos.

Mesmo medindo 6,86 por 13,52 por 0,93 centímetros, o que o torna maior que o Galaxy S II, o aparelho tem boa pegada e é confortável de manusear. Construído em plástico, com textura na parte traseira, o aparelho impressiona por ser tão fino quanto seu antecessor. Os únicos botões físicos são o de travamento do aparelho e controle de volume (no formato gangorra), que ficam na lateral. Também há um conector para docks, que adiciona três pontos metálicos bastante visíveis na lateral do aparelho. Na parte inferior há um conector microUSB e outro P2.

Vídeo

http://videos.abril.com.br/info/id/e2c418be2338d03bf67988e6c9b6bcf5

Ficha técnica

Conexão4G (HSPA+)
SOAndroid 4 Ice Cream Sandwich
ProcessadorCortex A9 1,2 GHz dual core
Armazenamento16 GB
Tela4,65”
Câmeras5 MP e 1,3 MP
Peso138 g
Bateria13h22min

Avaliação técnica

PrósAndroid 4; ótima tela; duração de bateria; conectividade
ContrasReprodução de vídeo; qualidade geral das fotos; ausência de entrada microSD
ConclusãoAparelho com ótimos recursos, mas sistema é a principal estrela do conjunto
Configuração9,0
Usabilidade9,6
Diversão8,6
Bateria8,8
Design8,6
Média9.1
PreçoR$ 1999
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