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Samsung aposta na onda de crescimento de monitores para games

O mercado de games teve crescimento expressivo em 2020, o que puxou para cima o mercado de monitores

 (Samsung/Divulgação)

(Samsung/Divulgação)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 1 de outubro de 2020 às 10h59.

Última atualização em 2 de outubro de 2020 às 19h57.

De olho no crescimento explosivo do mercado de games em 2020, a sul-coreana Samsung traz novos monitores para jogos ao mercado brasileiro com preços que chegam a 11.599 reais. Os novos aparelhos são chamados Odyssey G7 e G9 e integram a mesma linha de produtos para games da empresa, categoria iniciada pelo notebook Odyssey, em 2017.

Os monitores têm telas com curvatura próxima à do campo de visão humano, visando o melhor ângulo de visão possível. A taxa de atualização de imagem é rápida para que nenhuma cena seja perdida. Enquanto um bom monitor tem 120 Hz, os novos da Samsung contam com 240Hz. Com isso, o jogador tende a não perder nenhum detalhe do jogo -- o que pode ser questão de vida ou morte no ambiente digital.

O tempo de resposta, como pede a categoria, também é ágil, sendo de apenas 1ms, enquanto monitores comuns têm 4ms. O tempo de resposta nada mais é do que o intervalo entre o processamento da imagem e a sua exibição na tela. Os monitores são compatíveis com placas gráficas da Nvidia e da AMD (GSync e FreeSync).

O Odyssey G7 tem tela de 27 polegadas, 600 nits de brilho e resolução WQHD (2560 x 1440 pixels), que é acima do padrão Full HD, mas inferior ao 4K. Com luzes LED na traseira, que podem ser controladas pelo usuário, o monitor chega ao mercado com preço sugerido de 4.549 reais.

Já o Odyssey G9 conta com uma tela de 49 polegadas em proporção 32:9, ou seja, é como se dois monitores de 27 polegadas fossem combinados em um só. O aparelho da Samsung consegue receber sinal de dois computadores ou notebooks diferentes, de modo que a performance do seu computador não seja um gargalo para games ou produtividade. O display tem resolução DQHD (5120 x 1440 pixels) e 1000 nits de brilho. Seu preço sugerido é de 11.599 reais.

"Sabemos que o público gamer é um dos mais exigentes, que busca a mais alta performance em seus equipamentos. Por isso estamos trazendo ao mercado brasileiro os monitores Odyssey, produtos que já são referência globalmente. A quantidade de players nesse período de quarentena cresceu exponencialmente e para obter a melhor experiência uma tela adequada é fundamental. Nossos monitores de tela curva oferecem esse combo de desempenho, design e inovação em um nível jamais visto, não à toa são produtos usados por uma das principais equipes de eSports do mundo, a T1. Isso gera um grande impacto nos fãs e jogadores que buscam o melhor desempenho durante o jogo", disse Kauê Melo, diretor da divisão de B2B e monitores da Samsung Brasil, em entrevista à EXAME.

No Brasil, o faturamento do mercado de monitores gamer cresceu 106% no período de janeiro a agosto de 2020 em relação ao mesmo período em 2019, segundo a GfK informou à EXAME. E não é um crescimento isolado, mas, sim, um movimento mundial do setor.

Segundo dados compilados pela consultoria alemã Statista, o mercado de monitores para games cresce de forma consistente desde 2016 e atingirá 11,1 milhões de unidades vendidas só no ano de 2020.

A consultoria SuperData aponta um crescimento de 13% na receita global do mercado de jogos digitais entre janeiro e agosto de 2020 em comparação com o mesmo período no ano anterior. O valor chega a 82,8 bilhões de dólares, sendo o mês de agosto responsável por uma receita de 10,8 bilhões de dólares. Nos PCs, o crescimento é puxado por jogos como Fall Guys, Crossfire e League of Legends.

Com a redução de formas de entretenimento em razão da quarentena devido à pandemia do novo coronavírus, serviços digitais, como um todo, explodiram de crescimento. Especialistas ouvidos por EXAME acreditam que essa não será uma onda passageira. Com isso, as empresas que, como a Samsung, se posicionarem em setores relacionados ao mercado de games devem conseguir crescer mesmo em um ano de crise econômica e de saúde pública globais.

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