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Residências com celular já superam as com telefone fixo no Brasil

Segundo o IBGE, avanço sugere que população usa o telefone celular como alternativa mais flexível de comunicação

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h32.

Em 2005, o número de residências com telefone celular superou, pela primeira vez, o daquelas com telefone fixo no Brasil, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domícilios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Enquanto a porcentagem de lares com celular subiu de 47,8% para 59,3%, entre 2004 e 2005, a presença dos telefones fixos recuou de 48,9% para 48,1%.

Segundo o IBGE, a inversão indica que a população está usando os celulares como um meio mais flexível de comunicação. Desde 2001, a PNAD pesquisa separadamente as linhas fixas e celulares. Nesse período, o estudo detectou um crescimento acelerado da telefonia móvel. O volume de residências que contam somente com o celular como forma de comunicação saltou de 7,8% para 23,6% entre 2001 e 2005.

Quando se considera o percentual da população que possui celulares, porém, o desempenho é mais modesto. O IBGE constatou que, no ano passado, 36,7% das pessoas com 10 ou mais anos de idade possuíam uma aparelho móvel para uso pessoal. Os homens, com 38,2%, superaram as mulheres em uso (35,4%).

A renda e a escolaridade também influenciaram no perfil dos usuários. Entre os entrevistados com 15 ou mais anos de estudo, 82,9% do total tinham celular. Já na faixa até quatro anos de instrução, a porcentagem era de apenas 11,8%. A distância é maior quando se considera a renda per capita por domicílio. Nas residências cuja renda per capita é de até um quarto de salário mínimo, apenas 10,4% do total possuíam celular para uso pessoal. Na outra ponta, 82,1% dos lares com renda per capital de cinco ou mais salários mínimos tinham aparelhos para uso pessoal.

A pesquisa também constatou maior informatização das residências. A taxa de crescimento dos computadores entre 2001 e 2005, por exemplo, é maior que a dos demais bens duráveis, como televisores e geladeiras. Nesses quatro anos, a porcentagem de casas com computador passou de 8,6% para 18,8%. Desse total, 13,7% tinham acesso à internet.

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