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Reino Unido propõe regular cigarro eletrônico como remédio

O cigarro eletrônico dispersa o vapor de nicotina nos pulmões e é vendido como uma solução menos nociva para os fumantes do que os cigarros tradicionais

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2014 às 13h51.

O cigarro eletrônico usado por milhões de pessoas em todo o mundo deve ser considerado um medicamento para que sua regulamentação seja garantida, recomendou nesta quarta-feira a Agência Reguladora de Medicamentos (MHRA) do Reino Unido.

A entidade governamental britânica destacou em um comunicado que sua iniciativa tem como objetivo fazer com que os cigarros eletrônicos (ou e-cigarros) e outros substitutos do tabaco com nicotina sejam "mais seguros e mais eficazes para reduzir os malefícios do fumo".

O cigarro eletrônico - que funciona com pilhas - dispersa o vapor de nicotina nos pulmões e é vendido como uma solução menos nociva para os fumantes do que os cigarros tradicionais. Segundo seus defensores, também ajudaria a abandonar o vício.

Este dispositivo, popularizado na Europa paralelamente às proibições a fumar em locais públicos, é usado atualmente por 1,3 milhão de pessoas no Reino Unido, onde é considerado um produto de consumo, segundo a MHRA.

O governo britânico apoia agora uma lei impulsionada na União Europeia (UE) para que os cigarros eletrônicos sejam submetidos a uma regulamentação que os considere medicamentos, mas esta entraria em vigor em 2016.

Enquanto isso, a MHRA incentivará os fabricantes de cigarros eletrônicos que atualmente têm produtos não homologados no mercado para que peçam a aprovação correspondente para "garantir que seus produtos cumpram os requisitos de segurança, qualidade e eficácia de um medicamento".

Os críticos do cigarro eletrônico avaliam, no entanto, que eles mantêm o vício e denunciam uma tentativa da indústria do tabaco de salvar um negócio muito desprestigiado. Outros lamentam a falta de estudos sobre suas consequências de longo prazo.

"Embora seja melhor parar de fumar totalmente, sou consciente de que nem todos os fumantes podem, e é muito melhor receber nicotina de fontes mais seguras como as terapias substitutivas", declarou a principal assessora médica do governo, Sally Davies.

"Cada vez mais pessoas utilizam os e-cigarros. Por isso, é correto que estes produtos sejam regulados adequadamente para que sejam seguros e funcionem de forma eficaz", acrescentou no comunicado.

A posição britânica difere da francesa, que no mês passado anunciou a proibição dos cigarros eletrônicos em locais públicos e sua venda para menores, como se fosse um produto de tabaco.

Em outros países, como Brasil, Argentina e Colômbia, a comercialização desse produto é proibida.

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O cigarro eletrônico usado por milhões de pessoas em todo o mundo deve ser considerado um medicamento para que sua regulamentação seja garantida, recomendou nesta quarta-feira a Agência Reguladora de Medicamentos (MHRA) do Reino Unido.

A entidade governamental britânica destacou em um comunicado que sua iniciativa tem como objetivo fazer com que os cigarros eletrônicos (ou e-cigarros) e outros substitutos do tabaco com nicotina sejam "mais seguros e mais eficazes para reduzir os malefícios do fumo".

O cigarro eletrônico - que funciona com pilhas - dispersa o vapor de nicotina nos pulmões e é vendido como uma solução menos nociva para os fumantes do que os cigarros tradicionais. Segundo seus defensores, também ajudaria a abandonar o vício.

Este dispositivo, popularizado na Europa paralelamente às proibições a fumar em locais públicos, é usado atualmente por 1,3 milhão de pessoas no Reino Unido, onde é considerado um produto de consumo, segundo a MHRA.

O governo britânico apoia agora uma lei impulsionada na União Europeia (UE) para que os cigarros eletrônicos sejam submetidos a uma regulamentação que os considere medicamentos, mas esta entraria em vigor em 2016.

Enquanto isso, a MHRA incentivará os fabricantes de cigarros eletrônicos que atualmente têm produtos não homologados no mercado para que peçam a aprovação correspondente para "garantir que seus produtos cumpram os requisitos de segurança, qualidade e eficácia de um medicamento".

Os críticos do cigarro eletrônico avaliam, no entanto, que eles mantêm o vício e denunciam uma tentativa da indústria do tabaco de salvar um negócio muito desprestigiado. Outros lamentam a falta de estudos sobre suas consequências de longo prazo.

"Embora seja melhor parar de fumar totalmente, sou consciente de que nem todos os fumantes podem, e é muito melhor receber nicotina de fontes mais seguras como as terapias substitutivas", declarou a principal assessora médica do governo, Sally Davies.

"Cada vez mais pessoas utilizam os e-cigarros. Por isso, é correto que estes produtos sejam regulados adequadamente para que sejam seguros e funcionem de forma eficaz", acrescentou no comunicado.

A posição britânica difere da francesa, que no mês passado anunciou a proibição dos cigarros eletrônicos em locais públicos e sua venda para menores, como se fosse um produto de tabaco.

Em outros países, como Brasil, Argentina e Colômbia, a comercialização desse produto é proibida.

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