O projeto Electrolysis deve acelerar o Firefox, tornando-o competitivo, em velocidade, com o Chrome, do Google, e com o Internet Explorer, da Microsoft (Mozilla)
Da Redação
Publicado em 18 de julho de 2011 às 11h07.
São Paulo - Um projeto, chamado Electrolysis, promete ser um marco na história do desenvolvimento do Firefox, ao deixar o navegador sensivelmente mais veloz. Essa é a promessa dos engenheiros da Mozilla, às voltas com as críticas de que o Chrome e até o Internet Explorer se tornaram mais rápidos do que o navegador de código aberto.
A ideia do projeto é tornar cada ação do Firefox um processo independente. Com isso, o browser teria melhor capacidade de tirar vantagem dos PCs com chips de vários núcleos, dividindo as requisições de processamento em pacotes distintos. Na avaliação da Mozilla, essa técnica pode dar grande vantagem competitiva à Mozilla.
O Electrolysis seria uma evolução de um recurso já usado a partir do Firefox 4.0, que separa em processos isolados o processamento de plug-ins do navegador. Ao longo dos últimos anos, os diferentes programas acessórios desenvolvidos de forma independente do browser tornaram-se sua grande fortaleza e, ao mesmo tempo, seu ponto fraco.
Afinal, o ecossistema de apps é inegavelmente uma vantagem do Firefox. Mas, por outro lado, extensões mal desenvolvidas podem consumir muita memória e tempo de processamento no PC e transmitir, para o usuário, a sensação de que o browser ficou lento demais.
Os recursos do Electrolysis devem estar prontos já na versão 5.0 do Firefox, que possui distribuição beta disponível para download. A Mozilla também acelerou o desenvolvimento de novas versões de seu browser, caminhando rapidamente desde o Firefox 3.0 para a versão 5.0. Ao encurtar o ciclo de desenvolvimento, a fundação acredita que terá mais condições de inovar e manter seu browser competitivo no mercado.