Programa Celular Seguro bloqueia quase 4 mil aparelhos em uma semana
O estado de São Paulo lidera o ranking com 1.011 alertas de bloqueio
Redação Exame
Publicado em 27 de dezembro de 2023 às 12h39.
Última atualização em 27 de dezembro de 2023 às 12h45.
O programa Celular Seguro, lançado há uma semana pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, já resultou no bloqueio de 3.896 aparelhos roubados, furtados, perdidos ou extraviados, segundo informações divulgadas pela Agência Brasil. Até a tarde de terça-feira, 26, a ferramenta havia recebido 1.658 alertas de usuários vítimas de roubos, além de 1.154 alertas por furtos, 801 por perdas e 283 por outros motivos.
O estado de São Paulo lidera o ranking com 1.011 alertas de bloqueio, seguido pelo Rio de Janeiro com 453 alertas. Pernambuco, Bahia e Minas Gerais também estão entre as unidades federativas com maior número de alertas.
Disponível desde o dia 19, o programa Celular Seguro é uma estratégia do governo federal para combater o roubo e furto de dispositivos móveis e aplicativos digitais no Brasil. Por meio de um site e aplicativo, as vítimas podem comunicar o crime e solicitar o bloqueio imediato do aparelho, incluindo aplicativos bancários e acesso a dispositivos.
Segundo o ministério, o aplicativo, acessível pela plataforma gov.br, teve 700.697 acessos, com 513.098 usuários registrando números de telefone para bloqueio remoto. O ministério destacou a possibilidade de acessar o aplicativo com apenas o CPF, sem a necessidade de registrar os dados do aparelho.
O programa também permite que os usuários cadastrem pessoas de confiança autorizadas a realizar bloqueios em seu nome. Até o momento, mais de 467,8 mil pessoas foram cadastradas para essa função.
Para efetuar o bloqueio, o proprietário do aparelho cadastrado deve acessar o site celularseguro.mj.gov.br de um computador seguro. Não há limite para o número de cadastros por CPF, mas os números devem estar vinculados ao CPF do usuário.
O ministério esclarece que o bloqueio não é temporário. Se o aparelho for recuperado, o usuário precisa contatar a operadora de telefonia e os parceiros do Projeto Celular Seguro, como bancos e aplicativos, para reativar os acessos.