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Produção de tablet no Brasil deve começar até setembro

A previsão inicial para o início das operações era julho, mas foi alterada por conta de problemas de infraestrutura para a fábrica da Foxconn em Jundiaí

Além da Foxconn, oito empresas manifestaram desejo de aproveitar incentivos fiscais para a produção de eletrônicos no Brasil (Nadkachna / Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2011 às 18h29.

Brasília - O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, disse hoje que algumas empresas devem começar a produzir tablets e celulares no Brasil antes de setembro. A previsão inicial para o início das operações era julho, mas foi alterada por conta de problemas de infraestrutura para a fábrica da Foxconn em Jundiaí no interior paulista, e da falta de mão de obra qualificada.

De acordo com o ministro, o Brasil está perto de entrar para um seleto grupo de quatro países capazes de fabricar telas de LCD sensíveis ao toque. "Vamos entrar, é questão de tempo. E se depender de mim, isso é 'para ontem'", afirmou, durante almoço-debate promovido pelo Grupo de Líderes Empresarias (Lide) na capital paulista.

Mercadante afirmou que oito empresas manifestaram desejo de aproveitar incentivos fiscais para a produção de eletrônicos portáteis em solo brasileiro. A Foxconn é um delas e vai inaugurar uma fábrica em Jundiaí destinada a produzir produtos para a Apple, como o iPad e o iPhone. O início das operações da empresa foi adiado, segundo o ministro, por conta do atraso da construção de uma alça rodoviária de acesso à fábrica, para o escoamento da produção, e falta de mão de obra qualificada.

Mercadante afirmou que o governo agora negocia com a Foxconn investimentos para desenvolver a produção LCD sensível ao toque em território nacional. "Na primeira fase a proposta é produzir telas da geração de 6,5 polegadas, que é usada em iPhones e computadores. Na segunda fase, a produção já incluiria telas maiores", afirmou. "O Brasil hoje é um mercado muito importante: somos o terceiro maior mercado do mundo para computadores."

O ministro afirmou que o governo busca também atrair a produção de lâmpadas LED e de semicondutores. Ele citou a Ceitec S.A., empresa pública federal ligada ao Ministério que foi criada em Porto Alegre em 2008 e que deve entrar em operação em outubro. A Ceitec, segundo sua página na internet, tem o objetivo de "desenvolver a indústria eletrônica brasileira através da implantação de uma base sólida no setor de semicondutores".

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De acordo com o ministro, o Brasil está perto de entrar para um seleto grupo de quatro países capazes de fabricar telas de LCD sensíveis ao toque. "Vamos entrar, é questão de tempo. E se depender de mim, isso é 'para ontem'", afirmou, durante almoço-debate promovido pelo Grupo de Líderes Empresarias (Lide) na capital paulista.

Mercadante afirmou que oito empresas manifestaram desejo de aproveitar incentivos fiscais para a produção de eletrônicos portáteis em solo brasileiro. A Foxconn é um delas e vai inaugurar uma fábrica em Jundiaí destinada a produzir produtos para a Apple, como o iPad e o iPhone. O início das operações da empresa foi adiado, segundo o ministro, por conta do atraso da construção de uma alça rodoviária de acesso à fábrica, para o escoamento da produção, e falta de mão de obra qualificada.

Mercadante afirmou que o governo agora negocia com a Foxconn investimentos para desenvolver a produção LCD sensível ao toque em território nacional. "Na primeira fase a proposta é produzir telas da geração de 6,5 polegadas, que é usada em iPhones e computadores. Na segunda fase, a produção já incluiria telas maiores", afirmou. "O Brasil hoje é um mercado muito importante: somos o terceiro maior mercado do mundo para computadores."

O ministro afirmou que o governo busca também atrair a produção de lâmpadas LED e de semicondutores. Ele citou a Ceitec S.A., empresa pública federal ligada ao Ministério que foi criada em Porto Alegre em 2008 e que deve entrar em operação em outubro. A Ceitec, segundo sua página na internet, tem o objetivo de "desenvolver a indústria eletrônica brasileira através da implantação de uma base sólida no setor de semicondutores".

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