Tecnologia

Oi quer vantagens na distribuição da faixa de 700 MHz

O presidente da Oi, Francisco Valim, disse que existe hoje uma assimetria contra a operadora


	Francisco Valim, presidente da Oi: a operadora buscará isonomia no uso das faixas baixas de frequências que podem ser usadas para LTE
 (Germano Luders/EXAME)

Francisco Valim, presidente da Oi: a operadora buscará isonomia no uso das faixas baixas de frequências que podem ser usadas para LTE (Germano Luders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2012 às 23h04.

São Paulo - A Oi está disposta a comprar uma boa disputa com outras operadoras de telecomunicações em relação ao futuro leilão das faixas de 700 MHz.

Basicamente, o que a operadora buscará é isonomia no uso das faixas baixas de frequências que podem ser usadas para LTE.

Em entrevista exclusiva a este noticiário e à revista TELETIME que circula em outubro, o presidente da Oi, Francisco Valim, disse que existe hoje uma assimetria contra a operadora.

"É a de quem pode usar LTE em frequências baixas. A Oi não tem frequência baixa, nenhuma. Não tem nada na faixa de 800 MHz, onde existe ecossistema de LTE, ao contrário das outras operadoras. A Oi não tem isso, porque chegou depois. Não temos essa vantagem. Achamos que é uma desvantagem competitiva deixar como está".


Para ele, o governo deveria pensar nisso se quiser que os quatro operadores mantenham a competição, "porque hoje a Oi está em uma situação de fragilidade competitiva, em relação à perspectiva de 4G".

Valim pede um teto nas frequências baixas, "como colocou em todas as faixas. Foi assim com 2G, 3G e tem que ser com 4G".

Compensação

Ele também não concorda que as empresas de telecomunicações tenham que pagar a conta da digitalização das emissoras de TV aberta.

"Todo o intuito de fazer a migração para a TV digital era liberar frequências. O que aconteceu no planeta inteiro foi isso. A demanda está na banda larga, e para isso precisa de mais frequência, e a frequência mais adequada é na faixa de 700 MHz e 800MHz", diz.

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