Tecnologia

Oi deve lançar 4G em São Paulo no 1º tri de 2013

O lançamento do serviço em São Paulo deve ocorrer mais para o fim do primeiro trimestre do ano que vem, segundo o presidente Francisco Valim

Presidente da Oi, Francisco Valim, gesticula durante discurso no Reuters Latin America Investment Summit 2012, no Rio de Janeiro (Ana Carolina Fernandes/Reuters)

Presidente da Oi, Francisco Valim, gesticula durante discurso no Reuters Latin America Investment Summit 2012, no Rio de Janeiro (Ana Carolina Fernandes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2012 às 12h43.

São Paulo - A Oi lançará serviços de telefonia móvel de quarta geração (4G) para o Estado de São Paulo no primeiro trimestre de 2013, e mantém a estimativa de disponibilizar a tecnologia para o Rio de Janeiro até o final deste ano, disse o presidente da empresa nesta sexta-feira.

"Já estamos com o 4G em processo de contratação... (com) o desenho do plano para implantação. A gente deve estar lançando aqui em São Paulo no primeiro trimestre do ano que vem", disse Francisco Valim em coletiva de imprensa após cerimônia de inauguração do novo prédio da Oi na capital paulista.

O lançamento do serviço em São Paulo deve ocorrer mais para o fim do primeiro trimestre de 2013, segundo ele, que está finalizando as negociações com parceiros tecnológicos para disponibilizar o serviço no Estado.

O cronograma para São Paulo é pouco adiantado frente ao prazo oficial --abril de 2013-- estabelecido pelo governo no edital das radiofrequências para 4G para início da cobertura em sedes da Copa das Confederações, das quais São Paulo não faz parte.

A quarta maior operadora móvel do Brasil anunciou neste mês que fechou contratos com Ericsson, Nokia Siemens e Alcatel-Lucent para fornecimento de equipamentos para a rede 4G, em um projeto de 1 bilhão de reais até o fim de 2015.

A Oi não considera que será necessária a instalação de novas torres no país neste primeiro momento de implantação da capacidade 4G a fim de atender o estabelecido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) até abril do ano que vem.

"Nesse primeiro momento, a gente não está planejando novas torres", disse, ao acrescentar que o compartilhamento de capacidade de torres existentes entre operadoras pode até aumentar.

A Oi já compartilha cerca de 30 por cento de suas torres com outras operadoras, segundo ele. "Acho que o mais provável é a partir de 2014", disse ao acrescentar que, com a cobertura de novos locais, surge a necessidade de implantar novas torres.

"O 4G vai requerer um número gigante de torres, mas não nessa primeira etapa", disse ele, que estima que no futuro o 4G significará na instalação de cerca de mais 10 mil torres no mercado brasileiro como um todo.


A Oi tem cerca de 6 mil torres para atendimento ao serviço móvel e outras 8 mil preferencialmente para atender os serviços fixos.

Valim disse que a avaliação sobre venda de alguns ativos sempre é feita, mas não tem nenhuma programação para fazê-lo. Ele ressaltou que a venda de imóveis já aprovada em reunião do conselho, mas ainda não foi efetivada.

A Oi inaugurou nesta sexta-feira o novo prédio administrativo da empresa em São Paulo, que é alugado. O estado responde por 10 por cento da receita líquida total da empresa e por 20 por cento da receita no segmento móvel.

A operadora tem 9 milhões de clientes no Estado.

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