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O que fazer com seus produtos eletrônicos obsoletos

De acordo com ONU, Brasil é um dos países que mais produz lixo eletrônico do mundo. Saiba aqui como você pode fazer o descarte correto destes produtos

Lixo eletrônico: Brasil é um dos países que mais produz lixo eletrônico por habitante em todo o planeta, segundo a ONU (Curtis Palmer/Wikimedia Commons)

Gabriela Ruic

Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 13h02.

São Paulo – De acordo com números do Banco Mundial , a produção anual de lixo eletrônico por habitante no Brasil deve aumentar de atuais 6,5 kg para 8 kg em 2015. Considerando que o país conta hoje com mais de 200 milhões de habitantes, é de se perguntar onde irá parar esta imensa quantidade de produtos eletrônicos obsoletos e inutilizáveis.

Produzidos a partir de uma variedade de materiais contaminantes e matéria prima extraída da natureza, muitos smartphones e computadores que não mais funcionam tem como destino o lixo comum. E é aí que estes produtos podem vir a ser um grande perigo par ao meio ambiente .

Para Neuci Frade, coordenadora técnica do CEDIR (Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática da USP), o descarte incorreto é resultado da desinformação dos consumidores.

Ela lembra, contudo, que há uma lei federal em vias de implementação e que diz que a responsabilidade sobre o descarte deste tipo de material é também de quem o compra.

E haverá multas para quem não fizer a destinação correta. Quem mora em São Paulo (SP), tem em mãos algumas alternativas para fazer o descarte correto. O próprio CEDIR, por exemplo, recebe entre 8 e 12 toneladas por mês de lixo eletrônico, dos quais 20% são levados por pessoas físicas, enquanto o resto pertence a própria USP.


O projeto recebe produtos de segunda a sexta feira, das 9h às 11h e 14h às 17h, e o endereço de entrega é Avenida Professor Almeida Prado, 1280, Butantã. “Recebemos computadores, telefones, teclados”, citou Neuci.

Ainda segundo ela, estes produtos são então avaliados e podem seguir dois caminhos. Num primeiro momento, podem ser consertados e doados para instituições beneficentes. Caso contrário, podem então ser desmontados e enviados para outras empresas de reciclagem ou especializadas no tratamento de metais pesados.

Brasil afora, a dica de Neuci é: procure as autoridades públicas, como a prefeitura da sua cidade, por exemplo. “Todas as cidades do Brasil tem que apresentar um plano de recolhimento de resíduos sólidos para o governo federal, e isto deve incluir resíduos perigosos e eletroeletrônicos.”

Segundo ela, várias cidades e capitais por todo o país já contam com programas específicos, também privados, para isto. “É importante procurar o serviço público para saber para onde encaminhar o seu lixo eletrônico, mas também existem iniciativas privadas que preveem o recolhimento e tratamento correto destes resíduos”, finalizou.

A rede de lojas Fast Shop, por exemplo, é uma das que oferecem alternativas de descarte para os consumidores. Em todas as 44 lojas da rede no estado de São Paulo, quem desejar pode levar todo o tipo de eletrônico para ser descartado, independente do local de compra e marca.

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São Paulo – De acordo com números do Banco Mundial , a produção anual de lixo eletrônico por habitante no Brasil deve aumentar de atuais 6,5 kg para 8 kg em 2015. Considerando que o país conta hoje com mais de 200 milhões de habitantes, é de se perguntar onde irá parar esta imensa quantidade de produtos eletrônicos obsoletos e inutilizáveis.

Produzidos a partir de uma variedade de materiais contaminantes e matéria prima extraída da natureza, muitos smartphones e computadores que não mais funcionam tem como destino o lixo comum. E é aí que estes produtos podem vir a ser um grande perigo par ao meio ambiente .

Para Neuci Frade, coordenadora técnica do CEDIR (Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática da USP), o descarte incorreto é resultado da desinformação dos consumidores.

Ela lembra, contudo, que há uma lei federal em vias de implementação e que diz que a responsabilidade sobre o descarte deste tipo de material é também de quem o compra.

E haverá multas para quem não fizer a destinação correta. Quem mora em São Paulo (SP), tem em mãos algumas alternativas para fazer o descarte correto. O próprio CEDIR, por exemplo, recebe entre 8 e 12 toneladas por mês de lixo eletrônico, dos quais 20% são levados por pessoas físicas, enquanto o resto pertence a própria USP.


O projeto recebe produtos de segunda a sexta feira, das 9h às 11h e 14h às 17h, e o endereço de entrega é Avenida Professor Almeida Prado, 1280, Butantã. “Recebemos computadores, telefones, teclados”, citou Neuci.

Ainda segundo ela, estes produtos são então avaliados e podem seguir dois caminhos. Num primeiro momento, podem ser consertados e doados para instituições beneficentes. Caso contrário, podem então ser desmontados e enviados para outras empresas de reciclagem ou especializadas no tratamento de metais pesados.

Brasil afora, a dica de Neuci é: procure as autoridades públicas, como a prefeitura da sua cidade, por exemplo. “Todas as cidades do Brasil tem que apresentar um plano de recolhimento de resíduos sólidos para o governo federal, e isto deve incluir resíduos perigosos e eletroeletrônicos.”

Segundo ela, várias cidades e capitais por todo o país já contam com programas específicos, também privados, para isto. “É importante procurar o serviço público para saber para onde encaminhar o seu lixo eletrônico, mas também existem iniciativas privadas que preveem o recolhimento e tratamento correto destes resíduos”, finalizou.

A rede de lojas Fast Shop, por exemplo, é uma das que oferecem alternativas de descarte para os consumidores. Em todas as 44 lojas da rede no estado de São Paulo, quem desejar pode levar todo o tipo de eletrônico para ser descartado, independente do local de compra e marca.

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