Novo iPhone, velhos problemas
É um dos dias mais esperados para os fãs de tecnologia. A Apple apresenta hoje a nova versão de seu carro-chefe, o iPhone, em São Francisco. Quase dez anos se passaram desde o primeiro lançamento, em 2007, numa das histórias mais impressionantes do mercado de tecnologia. Mas os louros do passado não devem ajudar muito Tim Cook e companhia […]
Da Redação
Publicado em 6 de setembro de 2016 às 20h07.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h42.
É um dos dias mais esperados para os fãs de tecnologia. A Apple apresenta hoje a nova versão de seu carro-chefe, o iPhone, em São Francisco. Quase dez anos se passaram desde o primeiro lançamento, em 2007, numa das histórias mais impressionantes do mercado de tecnologia. Mas os louros do passado não devem ajudar muito Tim Cook e companhia nesta quarta-feira.
No primeiro trimestre a Apple registrou seu primeiro tropeço financeiro em 13 anos, com queda nas vendas. No segundo trimestre, novo tombo: o faturamento caiu 14,6% e os lucros, 27%. O resultado está longe de ser um abismo para a empresa, que vendeu cerca de 40 milhões de iPhones nos últimos três meses – foram 300 aparelhos a cada minuto. O lucro com essas vendas chegou a 8 bilhões de dólares. O problema é que a Apple acostumou seus investidores a resultados de outro mundo.
É um dos dias mais esperados para os fãs de tecnologia. A Apple apresenta hoje a nova versão de seu carro-chefe, o iPhone, em São Francisco. Quase dez anos se passaram desde o primeiro lançamento, em 2007, numa das histórias mais impressionantes do mercado de tecnologia. Mas os louros do passado não devem ajudar muito Tim Cook e companhia nesta quarta-feira.
No primeiro trimestre a Apple registrou seu primeiro tropeço financeiro em 13 anos, com queda nas vendas. No segundo trimestre, novo tombo: o faturamento caiu 14,6% e os lucros, 27%. O resultado está longe de ser um abismo para a empresa, que vendeu cerca de 40 milhões de iPhones nos últimos três meses – foram 300 aparelhos a cada minuto. O lucro com essas vendas chegou a 8 bilhões de dólares. O problema é que a Apple acostumou seus investidores a resultados de outro mundo.
E os números recentes apontam para um fato inexorável: o mercado de smartphones já não é mais o mesmo, especialmente nos mercados mais desenvolvidos, de onde vem boa parte do lucro das companhias.De 2013 para cá, o número de pessoas nos Estados Unidos que troca de smartphone com menos de um ano de uso diminuiu de 18% para 10%. Dados apontam que a Apple deve ter apenas 1,5% de crescimento anual nas vendas entre 2015 e 2020.
Como aconteceu nos últimos lançamentos, o iPhone 7 a ser apresentado hoje teve ter apenas novidades pontuais, como um fone de ouvido sem fio. E as novas apostas da Apple simplesmente não colaram. Um novo modelo do Apple Watch será apresentado hoje em mais uma tentativa de tirar o peso do iPhone, que ainda responde por dois terços de sua receita. Até aqui, amelhor notícia do ano para a empresa é o recall de 1 bilhão de dólares que a rival Samsung teve de fazer de seu mais novo lançamento, o Note 7, após dezenas de baterias explodirem. Foi mais um lembrete de que, neste mercado, inovar é importante, mas entregar produtos confiáveis continua a ser essencial. Neste ponto, a Apple continua imbatível.