Nova falha de privacidade é descoberta no Google+
Depois de o Google ter corrigido uma primeira falha de privacidade no Google+, surge mais uma brecha que permite tornar público um conteúdo que era restrito
Maurício Grego
Publicado em 13 de julho de 2011 às 12h25.
São Paulo — Uma semana depois de ter sido aberta para testadores, a nova rede social Google+ já apresentou pelo menos duas falhas de privacidade, que o Google se apressou em corrigir. As duas afetam o compartilhamento de fotos e textos nos círculos de amigos. Elas permitem que um conteúdo que deveria ser restrito torne-se público.
A ocorrência de falhas pode ser considerada normal num site que ainda está em testes. Mesmo assim, os problemas de privacidade são incômodas para o Google porque esse é um dos principais itens em que o Google+ pretende superar o Facebook. O Google+ facilita o compartilhamento de informações com grupos específicos de pessoas, os círculos. Cada círculo é visto e administrado apenas pelo usuário que o criou, diferentemente do que acontece com os grupos do Facebook.
Foto liberada
Foi justamente nos círculos que apareceram os dois bugs identificados até agora. O primeiro foi descrito inicialmente pelo jornal britânico Financial Times. Ele permite que uma foto ou outro conteúdo compartilhado com um determinado círculo seja liberada para outras pessoas. Para isso, basta que um dos participantes do círculo recompartilhe a foto.
Na versão inicial do Google+, não havia uma maneira de impedir que o conteúdo fosse recompartilhado antes que ele fosse publicado. Ou seja, era preciso primeiro publicar a foto ou texto para, depois, entrar num menu e desabilitar o compartilhamento. Alguém rápido no gatilho teria tempo para recompartilhar a imagem antes disso, divulgando-a em outros círculos ou mesmo tornando-a pública.
O Google reagiu com rapidez, acrescentando uma opção de desabilitar o compartilhamento no instante da publicação. Além disso, o Google+ passou a impedir que um conteúdo restrito se torne público. E, quando alguém tenta recompartilhar algum item, um aviso é exibido recomendando cautela para não ferir a privacidade do autor.
O segundo bug
Mas um segundo bug foi apontado, ontem, pela empresa Bit Defender. Mesmo com a opção de compartilhamento desabilitada, a foto ainda pode vazar para fora do círculo. Para isso, basta que alguém marque, nela, uma pessoa que não pertence àquele círculo. Essa pessoa passa a ter acesso à foto e pode recompartilhá-la com quem quiser.
São Paulo — Uma semana depois de ter sido aberta para testadores, a nova rede social Google+ já apresentou pelo menos duas falhas de privacidade, que o Google se apressou em corrigir. As duas afetam o compartilhamento de fotos e textos nos círculos de amigos. Elas permitem que um conteúdo que deveria ser restrito torne-se público.
A ocorrência de falhas pode ser considerada normal num site que ainda está em testes. Mesmo assim, os problemas de privacidade são incômodas para o Google porque esse é um dos principais itens em que o Google+ pretende superar o Facebook. O Google+ facilita o compartilhamento de informações com grupos específicos de pessoas, os círculos. Cada círculo é visto e administrado apenas pelo usuário que o criou, diferentemente do que acontece com os grupos do Facebook.
Foto liberada
Foi justamente nos círculos que apareceram os dois bugs identificados até agora. O primeiro foi descrito inicialmente pelo jornal britânico Financial Times. Ele permite que uma foto ou outro conteúdo compartilhado com um determinado círculo seja liberada para outras pessoas. Para isso, basta que um dos participantes do círculo recompartilhe a foto.
Na versão inicial do Google+, não havia uma maneira de impedir que o conteúdo fosse recompartilhado antes que ele fosse publicado. Ou seja, era preciso primeiro publicar a foto ou texto para, depois, entrar num menu e desabilitar o compartilhamento. Alguém rápido no gatilho teria tempo para recompartilhar a imagem antes disso, divulgando-a em outros círculos ou mesmo tornando-a pública.
O Google reagiu com rapidez, acrescentando uma opção de desabilitar o compartilhamento no instante da publicação. Além disso, o Google+ passou a impedir que um conteúdo restrito se torne público. E, quando alguém tenta recompartilhar algum item, um aviso é exibido recomendando cautela para não ferir a privacidade do autor.
O segundo bug
Mas um segundo bug foi apontado, ontem, pela empresa Bit Defender. Mesmo com a opção de compartilhamento desabilitada, a foto ainda pode vazar para fora do círculo. Para isso, basta que alguém marque, nela, uma pessoa que não pertence àquele círculo. Essa pessoa passa a ter acesso à foto e pode recompartilhá-la com quem quiser.