5 vezes que duvidamos do poder tecnológico da Coreia do Norte
O governo dos Estados Unidos afirma que o ataque contra a Sony partiu da Coreia do Norte. Motivados pela provocação do filme 'A Entrevista', os norte-coreanos teriam...
Por que duvidamos do poder da Coreia do Norte? (KCNA/Reuters)
Rafael Kato
Publicado em 24 de dezembro de 2014 às 10h41.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h45.
1. Por que duvidamos do poder da Coreia do Norte?zoom_out_map
1/6(REUTERS/KCNA)
O governo dos Estados Unidos afirma que o ataque contra a Sony partiu da Coreia do Norte. Motivados pela provocação do filme "A Entrevista", os norte-coreanos teriam ativado uma célula de guerra cibernética chamada de Bureau 121, também conhecida como DarkSeoul Gang, que, até então, voltava seus ataques contra a Coreia do Sul. O grupo seria formado pelos programadores mais talentosos daquele país. Não há confirmação oficial da existência dessa divisão militar. A Coreia do Norte é uma nação pobre, com acesso limitado à internet e considerado o país mais fechado do mundo. Ninguém com exceção da China sabe o que ocorre por lá. É provável que o tal Bureau 121 nem seja tão poderoso assim. Veja na galeria a seguir as imagens que colocam em dúvida o poder tecnólogico e bélico do país do ditador Kim Jong-un
Em março de 2013, a Coreia do Norte afirmou que o país trabalhava no desenvolvimento de novas armas e aparatos militares, como o da foto ao lado. Rapidamente, Kim Jong-Un virou motivo para piadas. A unidade 1501 do exército parece trabalhar com tecnologias ultrapassadas. Dificilmente, esta caixa de metal consegue fazer algo incrível e que possa superar a tecnologia de países ocidentais. A antena lembra uma antiga antena de televisão UHF, enquanto que o mouse é um modelo da Logitech dos anos 1990.
3. Quando descobrimos este treino de pilotos militareszoom_out_map
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Nesta foto de arquivo, Kim Jong-un parece feliz ao ver o treinamento de um cadete da aeronáutica na frente de um computador. Mas não se engane, a tela é de tubo e o soldado parece jogar alguma versão para PC do Microsoft Flight Simulator. A Força Aérea da Coreia do Norte é composta por 110 mil homens e cerca de 1700 aeronaves. No entanto, o país não tenho dinheiro suficiente para bancar combustível para todos os aviões e precisa arrumar maneiras digitais de treinar seus pilotos.
4. Quando Kim Jong-un visitou este submarino obsoletozoom_out_map
4/6(KCNA)
Quem vê Kim Jong-Un testar o periscópio deste submarino pode imaginar que a marinha norte coreana é poderosa. Mas não se engane, o submarino desta foto está obsoleto desde 1961. Da classe Romeo, foi produzido pela União Soviética por apenas 48 meses a partir de 1957. É facilmente detectado por inimigos seu motor a diesel é barulhento demais e não tem capacidade de afundar nenhuma embarcação inimiga. Atualmente, russos e chineses utilizam esse modelo apenas para treinamento.
5. Quando o que parecia um drone era, na verdade, um brinquedozoom_out_map
5/6(Getty Images)
Este drone foi encontrado na ilha de Baengnyeong, na Coreia do Sul, perto da Linha de Limite Norte. Em um primeiro momento, acreditou-se que a Coreia do Norte estava desenvolvendo drones de vigilância. Mas com uma análise mais detalhada (dava até para desconfiar na foto), as autoridades concluíram se tratar de um avião de aeromodelismo, praticamente um brinquedo. Versões maiores desse drone já surgiram em fotos oficiais e foram consideradas cópias de mentira de um avião americano criado nos anos 1980 para mudar os alvos de mísseis inimigos
6. Quando Kim Jong-un visitou esta fábrica de smartphoneszoom_out_map
6/6(KCNA)
Segundo o governo, o Arirang é um smartphone produzido inteiramente na Coreia do Norte e, portanto, "motivo de orgulho para o povo do país". No entanto, a comunidade ocidental acredita que o aparelho é fabricado na China e embalado na Coreia do Norte. A foto ao lado, por exemplo, não lembra uma linha de montagem, mas um escritório de registro com funcionários uniformizados. O Arirang tem as mesmas especificações do Uniscope U1201, de fabricação chinesa: dual-SIM, 4GB de memória expansível, 768MB de RAM e uma tela de 4,3 polegadas com resolução de 540 x 960 pixels.
Ferramenta que permite navegar visualmente pelo mundo tornou-se peça-chave na investigação de um caso de homicídio em Tajueco, um pequeno município espanhol com apenas 56 habitantes